Rudy Van Gelder gravou milhares de sessões de jazz clássicas, como ‘A Love Supreme’, de John Coltrane
Praticamente todos os nomes do jazz do século 20 – de John Coltrane a Stan Getz, passando por Charlie Parker, Thelonious Monk e Ornette Coleman –  compartilham uma característica: tiveram álbuns gravados pelo engenheiro de som Rudy Van Gelder.
Morto em agosto de 2016, aos 92 anos, Van Gelder foi quem determinou as condições técnicas para que alguns dos álbuns mais importantes da história do jazz soem da forma que conhecemos hoje.
Tecnicamente, Van Gelder esteve por trás da gravação de discos como “Birth of the Cool” (1949-50), com o noneto de Miles Davis, da obra prima de John Coltrane, “A Love Supreme” (1965), e de centenas de outros discos de jazz.
Apesar de saber desde cedo que desejava desempenhar a função, Van Gelder não achava, a princípio, que seria possível sobreviver da coordenação técnica de álbuns de jazz.
Mas acabou trabalhando para os selos mais importantes do gênero musical, como Blue Note, Prestige e Impulse, nos anos 50 e 60.
Nesse período, tiveram o dedo do engenheiro os clássicos “Walkin’”, de Miles Davis, “Maiden Voyage”, de Herbie Hancock, e “Saxophone Colossus”, de Sonny Rollins, alguns dos maiores nomes do jazz.
Em 1999, Van Gelder começou a remasterizar grande parte das sessões gravadas por ele na gravadora Blue Note. O trabalho foi relançado sob o nome de “The Rudy Van Gelder Editions”, prestígio incomum para um engenheiro de som. Mais tarde, remasterizou também os álbuns dos quais participou, dessa vez com os selos Prestige e CTI recordings.
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