A verdadeira literatura é um segredo; não um degredo.

ANTÔNIO BRASILEIRO


Nunca entendi – confesso – a necessidade das Vanguardas; muito menos seu papel determinante nos rumos da arte e da literatura modernas.


Talvez a minha ignorância advenha do fato de eu sempre ter encarado os movimentos de vanguarda como uma maneira meramente escandalosa e, em alguns casos, até um pouco equivocada, de se construir e complicar o porquê de uma situação que se faria naturalmente sob uma simples “cortina de silêncio”. Tal cortina nada mais é do que o próprio esgotamento dos recursos expressivos de um determinado movimento ou escola, quando não uma variação mais aprofundada de um estilo de época antecedente, como foi o caso do Impressionismo – bem como de todas as escolas literárias desde a Grécia Clássica aos nossos dias –, o qual, quando finalmente se viu como algo próximo a uma vanguarda, deu os seus primeiros passos rumo à confusão identitária, à ruptura de seus valores e de suas idéias mais originais, e, evidentemente, à sua total decadência.

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