A profissão que professo. Trabalho. Estudo. Encontro dificuldades e desafios.
Agradeço a pessoa mais importante nesse caminhar: a minha mãe, que me criou na luta e me ensinou a ser honesta, verdadeira e leal.
Agradeço em segundo às demais pessoas que cruzaram o meu caminho, acredito que fui grata a minha maneira e no tempo certo. Tanto a quem ficou quanto a quem partiu...a vida é como uma estação rodoviária.
Agradeço aos educandos e educandas que cruzaram e cruzam o meu caminho, sempre me tornando um ser melhor e me humanizando.
O peso social da palavra PROFESSORA é por tantas vezes difícil de carregar, mas eu não arrego, me junto a outras pessoas, pois é no coletivo que a gente reparte, desabafa, ri e sente mais leveza.
Outras vezes a gente se desfaz também daquilo ou daqueles que pesam, das toxidades que encontramos e que a sociedade insiste em normalizar.
Mas que bom que há quem não normalize, quem insurja.
Ser professora é insurgir em tantas coisas...
Voltar pra sala de aula me fez sentir tantas coisas,
Que o peso social pouco me importa.
Que o peso social pouco me importa.
Quero poder fazer o meu principal papel: humanizar e perguntar, poder democratizar o conhecimento e seguir acreditando nas pessoas, apesar das maldades do mundo.
Eu não vou parar.
Serei grata sempre, mas a gratidão jamais me fará refém de nada.
Serei fiel ao que acredito, sem a intransigência dogmática das verdades absolutas.
Dizendo sim para mim, para os meus sonhos e me abrindo às novas perspectivas. Corajosa e honesta com o que sinto, fiel as minhas vontades.
E insurgente, sim. Por que essa característica se faz mais que necessária neste tempo histórico.
Já não me me recordo do peso e bordo no peito o orgulho que sinto:
0 Comentários
Comente aqui