Por meio de
comunicado escrito pela diretora global de segurança, Antigone Davis, Facebook
anuncia medidas que vão ajudar a prevenir o assédio
Grupos que sofrem
assédio de forma desproporcional, como mulheres e jornalistas (),
terão suporte do Facebook, que lançou desde o dia 19 de dezembro, ferramentas
para prevenir esse tipo de violência. O anúncio foi feito por meio de texto da
diretora global de segurança, Antigone Davis, que afirmou que a rede social
está comprometida em criar uma comunidade segura.
Sabendo disso, o
Facebook passa a usar outros “sinais” para impedir que o agressor contate a
vítima por meio de conta inautêntica, como o endereço de IP. “Isso nos ajuda a
reconhecer proativamente esse tipo de conta e impedir que envie uma mensagem ou
pedido de amizade para a pessoa que bloqueou a conta original. A pessoa que
bloqueou a conta original está no controle, e deve iniciar contato com a nova
conta para que eles possam interagir normalmente”.
As novas medidas
também representam melhorias no messenger. A partir de agora, o usuário não
precisa bloquear o agressor para deixar de ser notificado sobre as novas
mensagens. “Se alguém está sendo assediado, bloquear o agressor às vezes
provoca um assédio adicional, particularmente fora do ambiente virtual. O
recurso “ignorar” permite que você leia as mensagens sem que o remetente saiba
se elas foram vistas ou lidas. Ignorar uma mensagem também irá ocultar as
notificações de novas mensagens na conversa. Essa funcionalidade já está
disponível para conversas individuais e em breve estará disponível em grupo
também”, ressalta Antigone Davis. Para usar a ferramenta, basta clicar na
mensagem, escolher a opção “mais” e depois “ignorar”.
O Facebook afirma que
as novas medidas são fruto de um trabalho que inclui mais de 150 especialistas
em segurança no Brasil, Índia, Irlanda, Quênia, Holanda, Espanha, Turquia,
Suécia e EUA. Além disso, as mesas redondas pelo projeto Facebook para Jornalismo
tem colaborado com a rede social ao fornecer informações e detalhes sobre a
experiência da comunidade jornalística na plataforma.
Fonte: Comunique-se
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