Um olhar de esperança para Alice. A menina de 4 anos descobriu em um
diagnostico realizado no HCOE – Hospital de Olhos que era portadora de uma
doença rara, o Retinoblastoma. Caracterizado como um tumor ocular mais
frequente na infância, ele é originário da membrana neuroectodérmica da retina
embrionária.
“Um dia, enquanto Alice
estava com o rosto contra a luz, percebi que existia uma mancha branca no seu
olho esquerdo. Tive dúvidas porque as outras pessoas da família não conseguiam
ver a mesma coisa. Continuei observando e resolvi fazer um teste simples de
visão com a Alice e foi ai que percebi que a minha filha não enxergava de um
dos olhos”, conta Evaldo Bastos.
80% das crianças que possuem o problema tem até 4 anos de idade. O
Retinoblastoma pode ser classificado como esporádico ou hereditário. Na forma
esporádica, como está sendo avaliado o caso de Alice, o tumor é unilateral, ou
seja, afeta um olho apenas.
O diretor do Hospital, Alex Piai Ozores, informou que a prótese é
importante não só para manter a aparência estética como para evitar deformações
na face como o afundamento do região ocular. “É muito gratificante ver a alegria da Alice que só reforça a
importância da prótese para o emocional e autoestima da menina”, explica o
especialista.
O médico alerta que os cuidados com a visão devem começar bem cedo,
quando a criança ainda é apenas um bebê. “O
primeiro exame de visão deve ser o teste do olhinho logo que o bebê nasce. Depois
disso as consultas devem ser periódicas e é importante os pais se atentarem às alterações dos olhos das crianças nas
fotos como uma mancha branca quando bate o flash”.
Enviado por Beatriz Ferreira
Fonte: Notre Comunicação
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