Vamos falar sobre algo importante, mas que vem passando batido ainda pra muita gente. Vamos falar sobre um espaço, que não é deliberativo, mas que possui uma grande importância e representatividade para a sociedade.
No sabado passado, estávamos na Eleição do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE FEIRA DE SANTANA, no Maestro Miro, onde foram iniciadas falas super importantes e que tem sido uma pena, nenhum meio de comunicação ter transmitido ao vivo. Nunca sei onde anda a tv Subaé e outras mais nesses momentos.
Eu e Trupe Mandhala,juntamente com alguns companheiros, estamos enfrentando a saga, que vem fazendo cena a algum tempo pela representação da DANÇA no conselho. O que acontece Antonieta? xô explicar... :
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Viviane Macedo, eleita pra cadeira de Cultura Popular no Conselho Municipal de Cultura |
Viviane Macedo, esteve bravamente ocupando uma suposta cadeira, que até hoje não foi implantada, e ela foi votada!! Eleita!!! e esse compromisso com a linguagem não foi honrado. Sabemos que depende da câmara para mudar a legislação, porem sinceramente, sinto em dizer que essa, não é uma responsabilidade só da Câmara não!
Neste ano de 2017, ainda sem a cadeira da Dança, decidi me candidatar juntamente com Viviane, para estar contribuindo nessa frente, na cadeira de Cultura Popular. Fizemos divulgação via face, via zap, instagram e em todos os recursos que quem tem um bom celular com dados móveis consegue acessar, o que hoje em dia não é uma raridade, como esta não é uma causa exclusiva da Trupe, fizemos o que era necessário, informar, até porque não podemos cobrar retorno se não vamos até o ponto de partida.
Confesso que inicialmente fique decepcionada com a classe quando entrei no teatro, eu poderia contar quantas cadeiras estavam ocupadas por corpos dançantes, tirando a Trupe e alguns companheiros, NENHUMA. e eu posso sim ficar decepcionada, todos podemos, é a vida. Daí passei a pensar, com qual fundamento, alguns artistas da área reclamam que " Feira não tem nada relacionada a Dança" ?? Penso que cada vez mais os grupos estão separados cada qual no seu ego, visando quem faz o festival de fim de ano mais bonito ou realiza o trabalho social mais reconhecido. Gostaria de dizer que isso pra mim como artista não quer dizer nada! Se eu como bailarina, corpo e mente pensante, não trabalho com políticas públicas para a arte e não devolvo a sociedade o que venho adquirindo, de nada vale a minha arte, apenas e meramente para pagar as contas. e as vezes nem dá! Com isso eu retirei minha candidatura no momento, para estar apoiando na cadeira de Cultura Popular meus queridos Viviane Macedo e Guda da Matinha porque não tinha razão de ser Trupe Mandhala ocupar duas vagas no mesmo seguimento, na verdade temos TODOS que ocupar o conselho,não precisamos estar necessariamente eleitos em uma cadeira pra representar, faço parte do povo e cultura popular também sai de mim, mas precisamos bater o pé no que nos está sendo negado.
Portanto alerto a meus colegas e companheiros da Dança, que não nos abandone nesta causa, vamos nos informar, nos fazer presentes, unir forças, porque garanto que este não é um bloco do eu sozinho, precisamos fazer por onde para ter nossa representatividade RESPEITADA. Precisei sair da minha terra pra perceber que o que eu sou e tenho de formação artística cultural eu herdei daqui, se não conservarmos, o que será de nós?
Feira de Santana, fábrica de artistas ( bons artistas) não pode passar na minha narina cheiro de província não!
Agradeço a minhas parceiras(os), corrente forte Trupe Mandhala, Jorgina Damasceno, Venus Carvalho, Rã Ran Rainha Psy, Tércia Souza, Emerson Azevedo, Avany Vaz, Aline Britto Olivier com Antonia Brito e toda ACAD e Casa 18 Espaço de Arte colaborativo, Ricardo Martinho, Anny Brilhante, Arilma Brito , Mari Falcão, e a toda classe artística que se fez presente e tomou a frente como causa e direito junto a Trupe Mandhala.
lá vai Labareda...
Obrigada de nada!
por Antonia Ribeiro
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