Everton Nery e Cláudia Vaz


Na festa de São Pedro, a psique se revela,

Entre luzes e sombras, a mente se atropela.

Os fogos de artifício, como sonhos a explodir,

Refletem os desejos que insistem em fluir.


Na dança das emoções, o isso e o eu se entrelaçam,

Enquanto o supereu, com rigor, não se afasta.

Os conflitos internos, como a fogueira a queimar,

Na festa de São Pedro, vêm à tona sem parar


A fogueira acesa queima, tal como a mente em conflito,

Entre a razão e o instinto, num eterno atrito.

As tradições se misturam com o inconsciente a espreitar,

Na festa de São Pedro, segredos a desvendar e revelar.


Sob o céu estrelado, os desejos se descortinam,

E as sombras do passado, na fogueira se iluminam.

A psicanálise na festa encontra seu lugar,

Desvendando mistérios que insistem em se ocultar.


Que São Pedro nos guie nesse mergulho interior,

Onde a mente se desnuda sem medo ou pudor.

Na festa popular, um convite à reflexão,

Sobre as profundezas do ser em toda sua conexão.


Desejamos assim

Que esse trio possa comemorar

Em cada um/a de vocês: o eu, o isso e o supereu.

Na psique da festa de São Pedro em todo seu apogeu