Uma pesquisa recente do Instituto Paulo Montenegro, ligada ao Ibope, trouxe dados preocupantes: 75% da população brasileira enfrenta dificuldades na leitura e escrita, incluindo 68% dos alfabetizados.
Embora tivemos alguma melhora desde 2001, na qual 34% conseguia ler textos simples, e agora temos 38% nesse grupo.
Os números sobre analfabetismo também tiveram avanços, com uma queda de 12% para 4% nos últimos 15 anos. Contudo, ainda temos 27% de analfabetos funcionais, que mal conseguem ler o nome de um ônibus em seu dia a dia.
O principal e mais preocupante desta pesquisa é que 73% da população sabe ler e escrever, mas 65% têm dificuldades na interpretação de textos, gerando também problemas relacionados à produção escrita, pois essa ligação entre ambos elementos é crucial.
Afinal, uma interpretação sólida é a base para a construção de um texto coerente e claro.
Portanto, investir na melhoria dessas habilidades é essencial para um Brasil mais capacitado e preparado para os desafios do mundo contemporâneo.
Apenas 8% dos brasileiros alcançam o nível máximo de alfabetização. Três áreas se destacam: comunicação, artes e cultura (26%), administração pública (18%), e educação (16%).
Setores como construção civil (3%), indústria (3%), comércio (10%), e saúde (11%) têm resultados alarmantes.
A deficiência na leitura afeta áreas críticas, como saúde e educação.
Em concursos públicos, a interpretação de textos é crucial. E em alguns casos, a produção de textos, seja em redações ou questões discursivas é um diferencial.
Como melhorar essas estimativas? Na educação pública, investir na prática da escrita e interpretação de textos é essencial.
Mas, se você já passou pela educação básica e é profissional técnico ou graduado, que percebe algumas dificuldades nesse quesito tão importante e que agrega oportunidades profissionais, através da orientação de professores especializados, poderá sanar essas questões, mediante a um trabalho contextualizado e voltado para a sua necessidade.
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Por Coruja Educação
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