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Everton Nery


Sob céu duvidoso e assombrações futuristas, nós, derradeira geração, erguemos o olhar, 

Um Cosmos sombrio, visão de um mundo duro, uma voz nos faz despertar.


A Terra, nossa casa, em risco de depressão, de mudanças climáticas, desafio vital, Aquecimento implacável, ventos de agonia, despertam em nós uma urgência sem igual.

Aos que duvidam, aqui relembramos: das extinções pretéritas, lições a perceber, 

Nós, humanos, engenheiros de danos, causamos outra extinção, sem reter.


Em nossas mãos, o destino da natureza, a esperança vive, um chamado a seguir, 

Na luta por um mundo com mais beleza, onde a vida floresça e possa persistir.


Unamos esforços, em ações conscientes, para frear a crise, mudar nosso papel, 

Ao cuidar de Gaia, por ela somos cuidados, eis nosso compromisso fiel.


Atentemos o futuro com olhos de ação, pois nesta encruzilhada, a escolha é nossa, 

Juntos, harmonizar nossa comunhão, dando novo rumo à história sem fazer vista grossa.


Nas pegadas do passado, agora seguimos, na encruzilhada onde o destino se desenha, 

A derradeira geração que aqui estamos, somos a esperança que à Gaia não envergonha.


A luta é intensa, o desafio imponente, mas em nossas mãos, o ícone da transformação, Com ações e cuidado, um futuro generoso, onde floresça a vida, sem mais devastação.

Caminhemos juntos, erguendo a bandeira, essa da consciência e responsabilidade a valer, Para que outra extinção não nos queira, e o mundo que construímos possa florescer.

O tempo urge, mas a esperança é guia, e nós, a derradeira geração, temos o poder, 

De mudar o curso, de fazer poesia, com um mundo mais verde, a renascer.


Que não sejamos, em hipótese nenhuma, a geração derradeira.

Que possamos ser esta geração, que não abre mão, que é de Gaia uma eterna parceira.