Drones autônomos podem ser utilizados para resolver problemas complexos da sociedade
Os drones são aeronaves não tripuladas
que possuem variados tamanhos. Apesar de ter sido criada nos anos 60, a
tecnologia só começou a ser desenvolvida a partir dos anos 80. Desde
então, o equipamento passou por diversas atualizações. Compreendendo a
importância do drone e buscando utilizá-lo para resolver problemas
complexos, pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), sob
coordenação do professor Marco Simões, desenvolveram uma pesquisa sobre
drones autônomos, ou seja, que não precisam ser direcionados por
humanos.
A equipe de estudo, do Centro de
Pesquisa em Arquitetura de Computadores, Sistemas Inteligentes e
Robótica (ACSO/Uneb), já pesquisava a cooperação entre sistemas
inteligentes de robôs autônomos, utilizando um desafio chamado Futebol
de Robôs, há anos. A partir disso, os pesquisadores decidiram aplicar os
resultados no projeto de drones autônomos. “Nós optamos pelos drones,
pois vislumbramos várias aplicações com impactos socioeconômicos
importantes que podem utilizar os drones autônomos”, diz Marco Simões.
De acordo com o professor, o projeto
tem grande relevância porque vai ajudar a solucionar problemas complexos
presentes no cotidiano da sociedade. “Por exemplo, no Brasil, temos
problemas de saúde pública gerados por arboviroses, como Dengue e Zika.
Uma das grandes questões é identificar os focos de mosquitos. Então, se
for utilizado um time de drones autônomos sobrevoando uma região urbana,
você consegue detectar potenciais focos, mapear e trabalhar de maneira
colaborativa. Com isso, você já envia os agentes para os locais
corretos, evitando procurar uma agulha no palheiro”, detalha.
A fase de teste com simulador foi
finalizada e, segundo pesquisador, os primeiros testes com drones estão
projetados para os próximos meses. “Vamos transferir a solução de
simulação para os drones reais e as validações vão acontecer no final do
ano, através da Competição Brasileira de Robótica, maior evento da
América Latina”. O projeto, que ficou em segundo lugar no desafio de
inovação da Petrobras 2021, tem na equipe os pesquisadores Ana Patricia
Mascarenhas, Jorge Campos, Robson Marinho e Josemar Rodrigues, além dos
alunos Ana Carolina Estrela, Filipe de Jesus, Rafael Argôlo e Tatiana
Oliveira.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência,
Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia
(Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador
Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como
pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência,
tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da
população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre
outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às
segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e
redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto
que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser
feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.
Fonte: Secti Bahia
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