Como apresentado na figura (créditos ao Octavio Alves Jr), dentre as soft skills destacadas está a gestão do tempo.

A gestão do tempo é relacionada a atividades de planejamento e organização com objetivo de aumentar a capacidade individual de eficiência, efetividade e produtividade. Mas e a gestão do tempo quando você não está empregado?

A fase de busca de recolocação não é um momento fácil (digo com a propriedade de quem está passando por isso). Enxergo esse momento como algo recorrente na vida, como terminar ensino médio e escolher um curso, o vestibular e o encontro com a vida da graduação, o fim da graduação e os questionamentos sobre carreira. Somos sempre colocados nesses momentos de escolha, de incertezas, de ansiedade; momentos para lidar com expectativas. Há algo para analisar nesta jornada.

Na situação de recolocação no mercado, a gestão do tempo pode ser guiada por estratégias ainda mais individualizadas. A ideia é utilizar o tempo em favor de um processo de desenvolvimento contínuo. E, então, o que fazer?

A proposta é buscar um sentido de movimento e não estacionar. É fundamental ter objetivos profissionais claros, definir metas e saber priorizar.

Participação em cursos, eventos e palestras, além de renovar e expandir conhecimentos, qualificações e habilidades, podem aumentar sua rede de contatos. Assim, novas perspectivas são adquiridas, saberes são conectados e suas expertises são aprimoradas, trabalhando a capacidade de desenvolvimento de soluções. Com tais estratégias, é possível aprender a lidar com foco e evitar tendências à procrastinação.

No entanto, outro ponto também de grande importância é cuidar de si, ter auto empatia, trabalhar esse rendimento pessoal com pausas, gerando bem-estar, para então, estar cada vez mais apto a desenvolver a autoconfiança. Esta fase deve ser vista como uma chance de autoconhecimento e redescoberta, buscando compreender as vulnerabilidades e forças (aqui deixo um reconhecimento para o curso de Inteligência Emocional 2.0 da Escola Conquer que foi excelente para eu conseguir estar aqui escrevendo e, quem sabe, ajudando outras pessoas com essa reflexão).

Como podemos ver, uma boa gestão do tempo pode nos ajudar a desenvolver todas as soft skills enquanto nos preparamos para retornar ao mercado. Devemos ser protagonistas de nossa história.

Então vamos aproveitar a jornada. Afinal, quem se vê como um contínuo aprendiz (lifelong learner) sempre está um passo à frente daqueles que acreditam que já sabem o bastante. Aliás, o que é “o bastante” mesmo?

Fonte: Linkedin