Um mantra dos emocionados assumidos, envolvido na mistura rítmica dançante e enérgica do côco, carimbó e embolada, é assim que a cantora e compositora baiana Julinha define "Besta pra Rir", seu primeiro single da carreira solo. O lançamento do single acontece dia 18 de março em todas as plataformas digitais, acompanhado de um clipe no youtube com inspiração nas memórias imateriais de sua terra natal, Riachão do Jacuípe (BA). O pré-save pode ser realizado através do link: https://tratore.ffm.to/
Em seu trabalho, Julinha traz referências da cultura viva da infância/adolescência em Riachão do Jacuípe, onde cresceu perto de manifestações como aboio vaqueiro, o samba de roda, as quadrilhas de São João, a contação de histórias e as ladainhas das trezenas de Santo Antônio. A letra escrita há 5 anos também revela um pouco de sua personalidade. "Desde criança eu escuto 'oh menina besta pra rir', da mesma forma que escuto ‘essa é uma manteiga!’. Por muito tempo encarei tudo isso como uma vulnerabilidade, um descontrole, das coisas que precisava perder pra virar adulta, e essa música veio no momento que entendi que essa sensibilidade podia ser também uma virtude", conta a artista.
O clipe, que também estreia na sexta-feira (18), às 11h, no canal do youtube (https://www.youtube.com/c/
Em sua trajetória Julinha já participou como backing vocal do grupo de Samba Junino “Samba do Vai Kem Ké”, com o Maestro Augusto Conceição à frente da banda, fez diversos shows em Salvador e cidades do interior, além de participação na SIM São Paulo de 2019, com show case na Casa Barbosa, junto à “Noite Bahia”. Como primeira formação também atua enquanto publicitária na criação de jingles que circulam por todo país.
Com esse tino e compasso sempre acentuado, a artista passou a aprofundar sua relação com a música brasileira no Bacharelado em Música Popular da Universidade Federal da Bahia, onde iniciou pesquisas a cerca do samba de roda da sua terra, além de estabelecer trocas musicais não apenas acerca de seu instrumento de entrada, sua voz, mas também se aproximando cada vez mais da execução de outros, como instrumentos percussivos, cordas (cavaquinho, banjo, violão), teclado, sanfona e rabeca.
Agora em sua fase solo, seu estilo fica evidente não apenas pelas composições próprias carregadas de memórias imateriais de um lugar, como também por ceder espaço ao diferente e ao novo. Aprendeu a admirar dos mais canônicos da música popular brasileira, aos cantores anônimos de bares, músicas dançantes e “bregas”. Sua musicalidade absorve pitadas do côco, do samba duro, e da lambada. Suas letras falam das personas, maneiras e signos incrustados e redesenhados em sua memória. Julinha nos apresenta agora o resultado de uma escuta decantada, com versos marcantes e sonoridade contagiante.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO:
Lançamento do single e clipe "Besta pra rir" de Julinha
18 de março
Nas principais plataformas de streaming
Pré-save: https://tratore.ffm.to/
Clipe, estreia às 11h: www.youtube.com/
Enviado por Gisele Santana - Assessoria de Comunicação
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