Para celebrar o Dia do Vaqueiro Nordestino,
instituído pela Lei nº 11.928/09, comemorado, anualmente, no terceiro domingo
do mês de julho, a REMUS Rede de Museus da UEFS, através dos Museus Casa do
Sertão e de Zoologia promove a exposição virtual “Vida de Vaqueiro sob as
lentes de Miguel Teles”, através do link: https://vidadevaqueiroexpo.wixsite.com/my-site-1
A mostra reúne fotografias de Teles,
realizadas nos municípios de Feira de Santana, Ipirá, Queimadas, Canudos e Mata
de São João, doadas ao Museu Casa do Sertão em 2008. As imagens capturadas pelo
olhar sensível do fotógrafo, revelam a sua intimidade com o tema, pois viveu
sua infância ao lado do pai vaqueiro, e por algum tempo exerceu esta atividade
em Pedrão - Bahia, sua terra natal.
Além das imagens, é apresentado um
documentário intitulado “Um dia de vaqueiro” produzido por Miguel que mostra de
forma poética a lida diária dos homens do couro, em Pedrão/BA, Terra dos
Encourados da Independência.
Os vaqueiros são profissionais que representam
nas regiões sertanejas muito mais que uma ocupação, mas, sobretudo, um modo de
vida com usos e costumes próprios de uma tradição multissecular. Assim, em 09
de agosto de 2011, na Bahia, através do Decreto 13.150, o ofício de vaqueiro
foi registrado como bem cultural de natureza imaterial do Estado da Bahia,
reconhecendo-se a importância dos saberes e fazeres da vida do vaqueiro para a
formação do território e da cultura baiana.
A exposição Vida de Vaqueiro sob as lentes de
Miguel Teles, reúne tessituras de aguçada sensibilidade, a fim de traçar um
panorama cultural sobre essa emblemática figura do sertão. Mais que elementos
geográficos, são abordados a identidade de personagens históricos que desbravam
nas agruras do cotidiano, práticas e representações, propondo num passeio
virtual o perpassar por objetos, artefatos e lugares, que não por acaso,
remetem a um universo de formação histórica para o país.
Convidamos todos e todas, junto com a REMUS, a
prestigiar e celebrar a justa homenagem à cultura e as tradições do nosso povo.
Fonte: Museu Casa do Sertão
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