(De Lia Sena e Kareen Mendes)

Nem vem 
que a fragilidade vira força bruta.
Mando os meu verso 
te deixo de calça curta
Nem tente tocar no meus planos 
Que a minha grana eu ganho.
Nem venha falar do meu vestido, 
do meu cabelo, 
do meu exposto desejo.
Porque sou mulher eu posso
Porque que sou fêmea eu gozo 

Nem vem com a sua ideologia, 
Nem tente me empurrar os seus delitos 
Da minha poesia política e filosofia,
eu entendo e multiplico.
Nem vem me perturbar 
com esse seu falso moralismo 
Minha casa eu sustento 
Meu arbítrio eu garanto 
E o meu corpo a mim pertence!
Porque sou mulher eu posso 
Porque eu sou fêmea e eu gozo.
Porque só mulher eu posso 
Por que sou fêmea eu grito e gozo!