Há duas semanas da principal competição do
motociclismo esportivo, Brasileiro de Motocross, o presidente da CBM, Firmo
Alves, falou sobre as expectativas para a temporada 2018 e o que a instituição
tem feito e pretende realizar para fortalecer o esporte no país. O presidente
já confirmou a presença no BRMX que será realizado nos dias 24 e 25 de março. A
expectativa é que aproximadamente 300 pilotos devem acelerar na pista do
município de Cornélio Procópio-PR. A estimativa é que cerca de 20 mil pessoas
acompanhem a primeira etapa do BRMX.
O BRMX é realizado nas versões MX Pró, que
conta com as classes Elite-MX, MX1, MX2, MX2JR, MXJR e MX3, e também na versão
amadora MX 2018, que incentiva a competitividade e participação de novos
pilotos através das classes 50cc, 65cc, 230cc, MXF, MX4 e MX5.
Em comparação a temporada passada do BRMX
quais as melhorias que você achou que foram necessárias para este ano?
Mesmo passando por uma grande crise nacional,
o mais importante foi mantermos o Campeonato acontecendo. Aumentamos a
quantidade de etapas, com isso, o Campeonato ficará mais emocionante e mais
disputado, além de conseguirmos estar presentes em mais regiões e ter um maior
de público prestigiando o esporte.
Pelo regulamento todos os pilotos que
pretendem competir um campeonato homologado pela CBM devem ter a licença do
piloto, mas as classes 50cc e 65cc foram isentadas. Porquê?
Sem renovação não existirá o Campeonato no
futuro e essa atitude é para incentivar os que estão começando e mostrar que
mesmo diante da crise, a CBM quer incentivar o esporte.
A categoria Elite MX foi inserida este ano no
BRMX. Qual a intenção desta nova classe?
Criamos a categoria Elite para dar uma nova e
grande emoção para o campeonato e para os que acompanham, proporcionar um maior
espetáculo para os amantes do esporte e uma maior disputa entre os pilotos.
Colocar os pilotos da MX2 andando juntos com os da MX1 irá prepara-los para o
futuro com mais técnica e experiência.
Como a instituição pretende atuar para
melhorar a qualidade dos campeonatos?
Trabalhar de forma unida com as Federações
estaduais para a melhoria técnica da qualidade dos eventos regionais e também
fazer com que os nossos eventos, sejam ainda mais organizados.
O que a instituição tem feito para aumentar o
número de mulheres no esporte?
Mesmo com um número baixo de participantes,
temos a preocupação com a categoria feminina, e sempre iremos manter essa
categoria, mantendo o foco dessas participações em nossas melhores provas.
Hoje quem deseja se tornar um piloto
profissional, o que precisa fazer?
Embora não exista uma regra específica para
se tornar um piloto profissional, sabemos que é preciso perseverança nos
treinos, para que a medida em que os atletas forem participando de competições
reconhecidas pela CBM ele possa alcançar bons resultados e se tornar um
vencedor.
Hoje para pilotos que pretendem competir
apenas etapas esporádicas de campeonatos brasileiros podem emitir uma licença
temporária. Como vai funcionar esta licença e onde será emitida?
Até os dias de hoje, mesmo que o piloto
quisesse ou pudesse participar apenas de uma etapa, ele teria que tirar uma
licença nacional, a partir de agora, ele poderá obter uma licença temporária
para apenas aquela prova com um custo bastante acessível. Isso acaba
incentivando o piloto e atraindo o mesmo para os nossos eventos.
Sabemos que das 15 modalidades homologadas
pela CBM, o Motocross, Enduro e Rali são as que mais apresentam expressividade
e reconhecimento do público em geral. Como a instituição pretende fortalecer as
demais e que ações o senhor acredita que devem ser feitas em conjunto com as
federações para que isso aconteça?
Estamos subsidiando as modalidades menores em
nosso País, exatamente com esse propósito do incentivo e o crescimento das
mesmas.
Assessoria de Comunicação - (67) 3306-0969
Confederação Brasileira de Motociclismo
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