Da subjetividade à resistência: a escrita de textos que nos tocam

O dito contemporâneo lida com um factual multipolarizado – tanto pela fratura política que atravessa, passando pelas ainda incertas discussões sobre uma pós-humanidade, até chegar aos conflitos de identidade ligados ao gênero, ao território, à etnia, à cultura e à condição socioeconômica. Tudo isto configura uma literatura cada vez mais resistente ao que está posto como verdade inviolável e preestabelecida. Nesse sentido, a proposta desta oficina passeia por textos literários que discutem e conformam um campo de resistência, seja para o feminino, seja para a/o negra/o ou o latino-americano, sem perder de vista o caráter estético inerente a qualquer peça de arte. Assim, iremos refletir, papear e escrever a partir da resistência, compondo nós mesmas/os outras maneiras de se narrar e poetizar por meio das questões que nos tocam.

Serviço:

O que: oficina de escrita criativa
Onde: MAC (Museu de Arte Contemporânea)
Quando: 09 de dezembro, a partir das 14h00
Quanto: gratuito
Facilitadora: Clarissa Macedo.

Clarissa Macedo, doutoranda em Literatura e Cultura, é escritora, revisora, professora e pesquisadora. Apresenta-se em eventos pelo Brasil e fora do país, integrando diversas coletâneas, revistas, blogues e sites. Publicou O trem vermelho que partiu das cinzas e Na pata do cavalo há sete abismos (Prêmio Nacional da Academia de Letras da Bahia, 2014, em segunda edição pela Penalux, 2017). Seu trabalho está traduzido para o espanhol e em processo de tradução para o inglês. Contato: clarissamonforte@gmail.com e http://www.clarissamacedo.com.br/

Texto: Clarissa Macedo
Fonte: TDL – Assessoria de Comunicação e Mídia