Foto: Feira Coletivo Cultural (facebook)
O Festival Big Bands
chegou à Feira de Santana. A Tripulação 14 iniciou a noite do dia 02 animando
com indie rock e músicas autorais como “Espelho Quebrado”, “Mil Versões” ,
“Garota do Meu Bairro” e outras, influenciada por artistas como Zimbra, Vivendo
do Ócio e Los Hermanos. Em seguida, a Fuzzskazul seguiu com um rock mais
hardcore e dançante. Atração de fora, a Hazamat, banda da Paraíba, trouxe seu
rock com as mais variadas atuações. O grupo, que já tem dois discos lançados,
segue com show em Salvador. E pretende sair do Nordeste. A ideia, segundo Diogo
Egypto, vocal e baixista, é “dialogar com a diversidade bebendo da música
brasileira”. Última banda a se
apresentar, a That River fechou a noite com seu rock gruger.
Elsimar Pondé,
radiojornalista, esteve presente no evento, e falou como é importante receber
esse festival na cidade, já consolidado no Estado, apesar das dificuldades encontradas,
já que o mesmo não tem apoio público, nem financiamento privado. “Porém sempre
tem acontecido devido ao empenho e dedicação do idealizador Rogério Big Bross,
em parceria com o Feira Coletivo”, explicou. A articulação faz com que o
festival aconteça. O objetivo é que se chegue a outras cidades do interior, e
quem sabe outros Estados. Elsimar destacou o Feira Noise, outro festival da
cidade que deve voltar em 2017.
O Big Bands é mais um
passo importante em Feira de Santana. Joilson Santos, que integra o Feira
Coletivo Cultural, explanou a abertura de espaços para bandas e de como é
relevante o planejamento de um evento como esse em parcerias. A expansão é
organizada buscando soluções além do tradicional. ”Apesar de não termos
patrocínio nem gravadora, a cena musical independente da Bahia só cresce. O
Festival tem vários formatos e ao longo desses anos sofre modificações ao longo
dos anos”, finalizou.
Por Laísa Melo
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