Foto: Ana Paula Nobre/IPAC |
Até o primeiro semestre de 2017, a equipe multidisciplinar do
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) deve entregar as novas Normativas
Patrimoniais para procedimentos de proteção dos bens culturais. A comissão do
IPAC é composta por arquitetos, historiadores, antropólogos, sociólogos,
advogados e turismólogos, especialistas em patrimônio cultural para elaboração
desse plano, ainda inédito na Bahia.
“Estamos desenvolvendo estudo criterioso da Lei de
Preservação do Patrimônio nº 8.895 de 2003 e do Decreto estadual nº10.039 de
2006, que são as bases da proteção legal do Estado para com os bens culturais
baianos”, explica o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Segundo
ele, também estão sendo estudadas pelo grupo leis e experiências federais e
internacionais. “A nossa intenção é criar portarias que possibilitarão
atualizar e modernizar a gestão de bens culturais, dando mais agilidade e
eficácia na proteção desses patrimônios materiais e imateriais, e no diálogo
com a sociedade”, diz o gestor estadual.
Dentre os itens das diretrizes do IPAC já está em fase de
revisão final a portaria para tombamento e registro especial (patrimônio
imaterial). As próximas serão fiscalização e intervenção, definindo a forma mais
adequada para se intervir no bem edificado, com normas para gabarito,
revestimento e modificações internas. “A construção de normativas pode
fundamentar a proposta de revisão das leis que regem a proteção do patrimônio
cultural e tornar mais céleres as respostas à sociedade”, diz o diretor de
Projetos Obras e Restauro (Dipro) do IPAC, Felipe Musse.
R$
30 MILHÕES – Com as normativas, o IPAC pretende que
a sociedade compreenda melhor o processo de patrimonialização, permitindo a sua
atuação mais efetiva na preservação e conservação dos bens culturais. Ao serem
protegidos legalmente, via tombamento e registro pela União, Estado ou
Municípios, os patrimônios culturais passam a ter prioridade em linhas de
financiamento, sejam municipais, estaduais, federais ou até internacionais.
Uma das formas de financiamento na Bahia são os Editais da Secult
(http://goo.gl/fHKksh) que também auxiliam projetos arquitetônicos, obras e
restauro de prédios, além de bens imateriais como festas populares e
manifestações culturais. Os Editais 2016 reuniram R$ 30 milhões do Fundo de
Cultura, com total de 3.265 propostas inscritas e seleção de 372 projetos em 23
segmentos da cultura. Fique informado no site www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram
@ipac.patrimonio.
Assessoria de Comunicação – IPAC
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)
Texto, coordenação de Jornalismo e Edição: Marco Cerqueira
(DRT-BA nº 1851)
Texto-base: Jornalista Ana Paula Nobre (DRT-BA nº 3638)
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