Foto: Jessé Produções
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(Uso de imagem autorizada ao Terra de Lucas)


Por Ana Paula Duarte

            O Movimento Internacional do Outubro Rosa começou timidamente, através de ações pontuais nos Estados Unidos, para divulgar os altos índices de câncer de mama e disseminar a prática da prevenção por meio da mamografia durante o mês de outubro, entre as mulheres e nesse período começou também a distribuição de laço rosa para fomentar a campanha. Com o tempo foi sendo difundida em outros países também.

             Não se sabe muito bem de quem e como surgiu a ideia de iluminar monumentos, prédios públicos e locais públicos conhecidos com a cor rosa. O que se sabe é que esta ação se transformou num movimento e que chegou ao Brasil a partir de 2002 na cidade de São Paulo. Sua popularidade correu o mundo e o Outubro Rosa é hoje uma ação abraçada por Estado, entidades da sociedade civil, parcerias privadas e toda a sociedade se engaja na causa durante todo o mês, havendo atividades relacionadas à saúde da mulher, como a realização de exames, uma vez que a inexistência de políticas de saúde para as mulheres configura uma forma de violência contra as mesmas.

            Além disso, o Outubro Rosa permite ainda a quebra de tabus. Pois durante esse período é muito comum que coletivos e organizações realizem campanhas com mulheres fazendo o autoexame das mamas, deixando de fora seus seios e os mamilos a mostra. Sabemos que aos homens é dado desde a tenra idade o direito de mostrar os mamilos tranquilamente, uma permissão e construção social. Já nós mulheres, nos ensinaram desde cedo a esconder, a ter vergonha de mostrar, enfim. E por isso, campanhas que mostram as mulheres naturalmente realizando seus exames de mamas a mostra são de utilidade pública, uma vez que possuem funções muito significativas: a luta contra o câncer de mama e contra o machismo, ambos matam mulheres todos os dias. O machismo, este que fiscaliza, dociliza e oprime o corpo das mulheres, precisa ser combatido nas formas mais resistentes possíveis.

            Resistindo, segue agora um exemplo contundente dessa junção entre o empoderamento feminino e a utilidade pública em prol da saúde da mulher, aliada a beleza e sentimentalidade da poesia libertadora, com a querida e estimada Fabiana Machado, ARTEVISTA em favor da vida das mulheres.

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- MODELO E POESIA: FABIANA MACHADO

Fabiana Machado. Escritora. Formada em Direito. Especialista em Filosofia Contemporânea- UEFS.