“O
mundo está ao contrário” conta a história de superação de Claudio Vieira
O que um homem de joelhos pode fazer além de rezar? A
resposta a esta e muitas outras questões sobre escolhas e vivências humanas é a
essência da biografia de Claudio Vieira, que será lançada na FTC Feira de
Santana no próximo dia 31, às 19h. É a história de superação e resiliência de
um baiano que ganhou o mundo, deixando pelo caminho um rastro de coragem e
determinação.
Natural da cidade de Monte Santo, sertão da Bahia,
Claudio Vieira fez das dificuldades o passaporte para a realização de seus
projetos de vida. Foi assim que chegou à FTC Feira de Santana, Instituição que
lhe garantiu o diploma de bacharel em Ciências Contábeis. As limitações
impostas por uma deficiência rara serviram de incentivo para o início de novas
jornadas, contadas no livro “O mundo está ao contrário”.
De suas andanças Claudio Vieira recolhe subsídios para as palestras motivacionais que faz no Brasil e no exterior e para o livro, que já teve lançamentos em São Paulo, Salvador e sua cidade natal. Portador de Artrogripose Múltipla Congênita (AMC) – deficiência física que faz com que sua cabeça seja virada para baixo e nas costas, além ter as pernas atrofiadas e não possuir os movimentos dos braços – ele usa a própria vida como exemplo de superação.
A
aptidão para proferir palestras foi identificada em depoimentos dados igrejas. Depois
vieram os convites para contar a sua história em outros lugares, inclusive na
Europa e nos Estados Unidos. E o menino que contrariou todas as probabilidades
e decidiu não vegetar, mas viver ganhou as páginas de vários órgãos de
comunicação internacionais, a exemplo do jornal britânico Daily Mail.
“Aprendi
a adaptar meu corpo ao mundo”, diz Claudio Vieira, hoje com 40 anos de idade,
que contabiliza em sua trajetória encontros com dois papas – João Paulo II, em
2001, na Itália, e Francisco, em 2014, no Rio de Janeiro. Sua doença foi objeto
de estudos de um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) e de
Brunel, em Londres, em 2015. Também no ano passado, uma equipe de médicos da
Filadélfia propôs uma cirurgia experimental, com 10% de chance de corrigir o
pescoço. Ele recusou.
Por Madalena
de Jesus
Fonte:
Ascom/FTC Feira de Santana
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