Um dos mais atuantes pensadores baianos, intrisicamente filosofo, o que significa: pensar, agir, viver como tal, escritor, jornalista, fundador do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação (CEPA) movimento   educativo- cultural, surgido  há 64 anos, o soteropolitano Germano Machado,  que enriquece as prateleiras dos leitores de gosto apurado, com 17 livros publicados, estará em Feira de Santana no dia 17 de novembro, para lançar às 19 horas, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) sua mais recente obra “A Logo Prazo -  diário estético filosófico”.

No livro, editado pelo CEPA, com introdução do sociólogo e poeta colombiano Tarsício Forero, orelhas do escritor Luiz Ademir de Souza, posfácio de  Geraldo Coni Caldas e  epilogo de  Couto Coelho,  Germano Machado “exprime profundo conteúdo psico-filosófico-social  através de perguntas e respostas efetivamente definidas com todo o humanismo de homem cultor   das artes e das letras, ora com linguagem simples e natural, ora mais depurada, sempre coloquialmente , em respeito à técnica  e dinamismo do entrecho diário-observação-vivência, um grande conto em romance de ideias”, diz Luiz Ademir sobre a obra.  

Para o poeta colombiano Tarsicio Forero, trata-se de “um livro mimético, que em ocasiões, se apresenta como um diário, não é um recipiente fechado onde se joga  a tremula confissão, onde se regista  a minúcia egoísta, a preocupação intranscendente. Não é complacência. Ao invés de diário, que eu preferiria chamar de “lembrário” é um lugar intimo, verdade ,porem não fechado. É um lugar aberto onde Germano Machado  espelha o universo, desde  a estrela aparentemente fixa  em face à janela, obsessiona-se  em fulgores verdes  e azuis, até a usina nuclear na Bahia, passando pela guerra do Vietnã e o arquétipo  kierkegaardiano de Abraão” No posfácio diz Geraldo Coni ”O filósofo Germano Machado mente-e-corpo  com mãos que escrevem ofertando convicção. Contista, poeta, escritor, jornalista, e ainda psicólogo congênito, sempre a contemplar e a completar-se em um mundo submerso que ele levanta para existir  e todos precisam ver, viver e amar existindo”. 


Com informações do jornalista Reginaldo Tracajá