Foto: Thais Seixas
Museu de arte moderna (MAM)
Até
meados de dezembro (2015) os jardins e áreas verdes dos museus estaduais passam
por intensa manutenção botânica, com podas, replantio de plantas e árvores. Estão
sendo beneficiadas árvores de grande porte como ficus elásticos, cajazeiras,
gameleiras, mangueiras, palmeiras imperiais, jaqueiras e oitis, além de
trepadeiras, gramíneas, bougainvilles,
flores, palmeiras leque-de-fiji, livistonia e fênix. O Palacete das Artes
(Graça), Museu de Arte Moderna (Avenida Contorno), Museu de Arte da Bahia
(Corredor da Vitória e Vale do Canela), Solar Ferrão (Pelourinho) e Palácio da
Aclamação (Campo Grande), fazem parte desse programa.
PELOURINHO
– Apesar dos esforços do IPAC no Centro Histórico, comerciantes, residentes e
frequentadores do Pelourinho reclamam que os jardins do Estacionamento 14-M
estão destruídos. O 14-M é o maior estacionamento do Centro Histórico, com oito
pavimentos, e é de propriedade da Ordem 3ª de São Francisco que entregou a
administração para a Master Park. Tem entrada e saída de carros pela Baixa dos
Sapateiros e Ladeira do Pax. E para pedestres, na Rua das Laranjeiras.
“A
responsabilidade do IPAC com jardins no Pelourinho é só na Praça das Artes e área
verde do Solar Ferrão, cuja propriedade é do Estado”, esclarece o administrador
do IPAC na praça, Antonio Luiz Fiqueiredo. Segundo ele, se os jardins do
estacionamento 14-M estão em mal estado é responsabilidade dos seus
proprietários, já que é uma área privada. Árvores no Centro Histórico, como no Terreiro
de Jesus, Praça Castro Alves e Largo de Santo Antônio, são de responsabilidade
constitucional da Prefeitura Municipal que responde pelo uso, manutenção e
ocupação do solo urbano da cidade que administra.
PALACETE
– “Fazemos revisão permanente nos mananciais naturais que estão sob responsabilidade
do IPAC”, ressalta o arquiteto paisagista do Instituto, Paulo Kalil. No caso do
Palacete das Artes, estão sendo podados galhos de ficus elásticos apodrecidos.
“Os galhos caíram ameaçando a vida das pessoas; após a poda, em 3 meses os
ficus elásticos do Palacete estarão recobertos de novas folhas”, explica o
especialista, ressaltando a necessidade de informar os moradores da Rua da
Graça que estão preocupados.
No
Passeio Público, espaço de 205 anos (1810), o IPAC implantará um Projeto de
Sinalização Histórica e Botânica e um programa de Educação Patrimonial com
vigilantes. Segundo Kalil, outras árvores compõem a flora local, como angelim, sumaúma,
amendoeira, pau-ferro e cariota. “Mangueiras e sumaúmas estão em maior número”,
relata o paisagista. As palmeiras imperiais do Passeio foram plantadas em 1859,
quando da visita de Dom Pedro II. Mais informações sobre eventos no Passeio, na
Dimus/IPAC, via telefones (71) 3117-6447 e 3117-6445. Dados sobre de jardinagem
no IPAC via telefones (71) 3116-6731 e 3116-6726 e endereço dipro.ipac@ipac.ba.gov.br. Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, Facebook ‘Ipacba Patrimônio’ e Twitter
‘@ipac_ba’.
Assessoria de Comunicação – IPAC
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão
(DRT-BA nº 1498)
0 Comentários
Comente aqui