Corrupteca agrega resultados de corrupção de mais de 5,4 mil fontes de pesquisa 
No último dia 03 de julho, a Corrupteca, biblioteca digital especializada em corrupção no mundo, foi relançada, ampliando sua base de 90 mil para mais de 8 milhões de itens pesquisáveis. O banco de dados é desenvolvido desde 2012 pelo Estadão em parceria com o Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo. 

Durante evento na Festa Literária Internacional de Paraty, o Estadão apresenta mudanças na plataforma da Corrupteca, que passa a integrar 5,4 mil fontes de dados, com documentos sobre a corrupção de outros periódicos, bibliotecas, universidades e outras instituições do Brasil e do mundo. 


A base da Biblioteca Digital do Senado Federal, que armazena 226 mil itens produzidos pelo Legislativo, assim como os acervos da Biblioteca do Congresso Americano e das universidades de Harvard e Yale foram incorporadas ao projeto. “A ampliação do repositório de dados foi possível por causa da adoção de outras instituições ao protocolo Open Archive”, explica o diretor de Tecnologia da Corrupteca, Giovanni Eldasi.

"O relançamento dá abertura para estudos científicos do fenômeno”, comenta o cientista político José Álvaro Moisés, um dos idealizadores do projeto. Um dos objetivos primordiais da plataforma é gerar debates para propostas de soluções na área.

Para o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, o trabalho com o Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP é uma das ações mais admiráveis já lideradas pelo veículo de comunicação. "Desde a digitalização integral do Acervo Estadão têm surgido várias frentes de aplicação desses 140 anos de jornalismo. Um dos frutos mais surpreendentes e entusiasmantes é o trabalho em torno da Corrupteca, a linha do tempo da corrupção", afirma.

Fonte: Comunique-se