A Paraíba é o Estado
brasileiro com mais regiões metropolitanas. A de Guarabira tem 200 mil
habitantes
Ayrton
Maciel
O Brasil possui, hoje, 67 regiões metropolitanas.
Só no Nordeste há 27, das quais, surpreendentemente, 12 estão na Paraíba e seis
em Alagoas, enquanto a Bahia – Estado mais populoso, com 14 milhões de
habitantes – apenas tem duas, Pernambuco, com 9 milhões, tem só a do Recife e o
Ceará – com população aproximada – tem duas.
No Sudeste há nove – cinco em São Paulo - e na
região Norte há nove também. No Sul, há 20, sendo dez em Santa Catarina, oito
no Paraná e duas no Rio Grande do Sul. No Norte, são nove regiões
metropolitanas, três no Pará. No Centro-Oeste, só duas.
As concepções técnico-teóricas que se apresentam
como pré-requisitos para a institucionalização de uma região metropolitana não
foram consideradas na formação da grande maioria das 67 regiões existentes no
País. Há regiões metropolitanas com menos de 200 mil habitantes.
No Brasil, a migração em massa de áreas rurais para
zonas urbanas – no século 20 - acabou provocando o crescimento desordenado das
cidades, por falta de planejamento, e uniu as suas áreas territoriais que
passaram a ser grandes centros populacionais.
Duas referências para o projeto de criação da
Região Metropolitana do Agreste Central – que seria a segunda de Pernambuco –
foram as propostas que instituíram as regiões de Feira de Santana, na Bahia, e
de Guarabira, na Paraíba, ambas em 2011. A cidade-polo baiana, com seis
municípios e 904 mil habitantes (IBGE, 2014), tem um Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) de 0,687.
A Região Metropolitana de Feira de Santana criou
seu Conselho de Desenvolvimento para coordenar as políticas públicas dos
municípios que a constituem. A região tem uma área de extensão prevista para
incluir mais dez municípios e concentra as rodovias federais BRs 101, 324 e
116.
A Região Metropolitana de Guarabira tem 18
municípios e população de 193 mil pessoas, grande parte busca no município-polo
o atendimento às suas demandas sem que haja uma sincronização dos recursos
públicos. O IDH é de 0,663.
Fonte: Jornal do Commercio
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