Antes
mesmo da banda pisar no palco, o estudante Gabriel Souza afirmou: “ vim especificamente para ver a Sal. Pretendo
vir os outros dias, mas espero que hoje seja bem legal”.
No
terceiro dia do evento, o grupo foi o segundo a se apresentar na noite. Fez
parte do público levantar da arquibancada da Arena, e aproximar-se da banda,
experimentando o caráter espiritual que compõe as canções.
Sempre
presente no show, o lema “Som, Arte, Liberdade” foi ouvido pelos participantes
do festival. O grupo tem um aprofundamento estético, no qual não abre mão da
criação. Primam pela participação física, corporal, individual. “O trabalho
fonográfico procura permear pelo orgânico, indo além dos desgastes culturais”,
disse a vocalista Kleyde Lessa. Ela ainda falou da primeira participação no
evento, que está na sua 5ª edição. “Temos muito prazer, porque o Feira Noise
está aquecendo a produção independente da nossa cidade e da Bahia. E a Sal vem
para integrar essa cultura”.
A
Sal ainda toca este ano no Museu de Arte Contemporânea (MAC), na tarde de 21 de
dezembro, e Kleyde Lessa deixa o recado: “ deve ter outra banda participando.
Esperamos o público cativo e quem quiser conhecer o nosso trabalho está
convidado. Nosso segundo CD está no forno, estamos terminando de gravar. E o
que posso dizer é que está bem mais espiritual”.
Por Laísa Melo
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