Foto: Jorge Magalhães / Secom


A “Caminhada de Feira de Santana – Em passos cantados e contados” foi apresentada pela acadêmica Elza Santos Silva, titular da cadeira 17 da Academia de Educação de Feira de Santana. A iniciativa foi atendimento póstumo ao pedido do patrono da cadeira 22 da entidade, Fernando Pinto de Queiroz.

Em versos cantados, Elza Santos contou a história da origem de Feira de Santana como uma feira de gado e que se destacou pela hospitalidade de seu povo. “Feira do chapéu de couro levando gado ao matadouro. Foi ser soldado enfrentando a guerra foi conquistar a paz Maria Quitéria”.

Na homenagem o destaque para a vocação da cidade como pólo de educação. “E tem Santana como padroeira, mãe de livro nas mãos. Compromisso com educação fez do estudo séria devoção”, contou ao ressaltar as escolas de destaque, desde a Escola Normal, o Santanópolis e tantas outras até chegar à faculdade.

Na poesia apresentada com auxílio de data show os destaques também para os educadores e diversos outros personagens que contribuíram decisivamente para escrever a história de Feira de Santana.
E para terminar a apresentação, coube à cantora Dilma Ferreira interpretar  algumas das músicas preferidas de Fernando Pinto de Queiroz, admirador de canções de Ângela Maria e Calby Peixoto.

Conforme a acadêmica Elza Santos Silva, Fernando Pinto nasceu em Santo Antônio de Jesus, passou por Minas Gerais e retornou à Bahia, primeiro morando em Salvador, onde foi interno do Colégio Ipiranga. Na capital também se formou como bacharel em Ciências e Letras e, em seguida, fez Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Elza Silva observou que Fernando Pinto chegou a Feira de Santana se tornando uma “excelência como educador e maestria como jurista. Foi professor, pesquisador e historiador. Também foi fundador e atuante em vários órgãos de assistência social e de ciências e artes, chegando à presidência da OAB, sendo acadêmico titular da Academia de Juristas da Bahia”.

Fernando Pinto de Queiroz foi fundador da Academia, membro do Conselho Diretor da Universidade Estadual de Feira de Santana de 1970 até 1976, e elaborou os instrumentos normativos daquela instituição, onde atuou como professor titular da disciplina de Direito Administrativo até 1991, quando aposentou.

Amiga do homenageado, Elza Santos Silva afirma ter reconhecido nele o perfil de educador tão logo o conheceu. “A fé sem a obra é morta. Ele se destacou como homem de fé. Sempre sonhador, mas nunca adormecia”, observou.


Fonte: Secom / PMFS