Como quase todo best seller, A Culpa é das Estrelas do autor Jonh Green foi adaptado para o cinema e o diretor Josh Boone teve o desafio de não decepcionar milhares de fãs em sua direção.

Como não se emocionar com a linda história de Hazel e Augustus? Pois bem, "me apaixonei pelo filme, do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra". E eis que estou aqui para Socializar com vocês sobre essa incrível trama.
Hazel é uma paciente terminal de dezesseis anos que descobriu o câncer aos treze anos de idade e que tenta levar a vida como se fosse uma adolescente comum. Porém, seus pais não acreditam que ela é capaz de lidar com a sua doença e decidem que ela deve frequentar um grupo de apoio composto por pessoas que possuem os mesmos problemas que ela. Hazel, obviamente, detestou a ideia, mas não suportava o sentimento de culpa quando magoava os seus pais. Mesmo contra a sua vontade, ela passa a frequentar o grupo de apoio e conhece Augustus Waters, um garoto charmoso e cheio de filosofias.


A partir daí, surgem dois destinos ligados por uma doença que não promete o “amanhã”, mas sim o “agora”. Até que ponto é possível amar algo que já possui um ponto final?
O final é óbvio, ninguém sobrevive ao câncer em estado terminal. No entanto, a forma como John Green construiu o desfecho é fantástica. Os protagonistas possuem muitas características diferentes e constroem uma conexão que nos prendem de uma forma que é impossível se desligar dos sentimentos ou das situações que eles enfrentam. Esse é o tipo de trama que faz você refletir sobre a vida e a morte, se o destino, cheio de surpresas, é justo ou injusto. E, principalmente, que nunca estaremos preparados para o ponto final que encerrará a nossa vida.

Uma história que irá ultrapassar as barreiras de uma promessa que não poderá ser cumprida. Não espere um filme com um final de conto de fadas, nem tão pouco algo clichê. Prepare o seu coração e embarque nas aventuras de um jovem casal que apesar de não terem a certeza de um futuro, irão fazer de tudo para encontrar o amor em meio ao desespero.

A história de Hazel e Augustus é tão inspiradora que é impossível não se apaixonar pelos protagonistas. O filme fala de pessoas que têm câncer, mas ao olhar para trás e fazer uma resenha, não é disso que eu lembro, mas sim de como ele retrata personalidades sensíveis e incrivelmente maduras. Uma inspiração que nos trazem uma lição tão intensa e, principalmente em como dar às diferentes situações da vida a importância que elas de fato merecem, priorizar o que realmente importa e pensar menos no que não está sob nosso controle.

Portanto, se você está procurando uma história inteligente, realista e, ainda assim, apaixonante, esse é o filme. Mas separe uns lencinhos porque entre risadas e lágrimas, um pouquinho de Hazel e Augustus vai ficar com você e consequentemente as lágrimas serão inevitáveis.
Por Carina Góes