Por Laísa Melo
Mais uma vez o Museu de Arte Contemporânea (MAC)
apresentou, além de exposição fotográfica, irreverências no cenário
musical. C9 deu início à sinestesia do
domingo. Renato Moss (guitarra), Gallo (bateria), José
Araújo (baixo) e Bel (percussão) aliaram a sofisticação do jazz com a
musicalidade livre dos pós-rock, e outros ritmos. O grupo, que executa temas
próprios, mas também trabalha influências como Miles Davis e John Coltrane,
prefere não comentar sobre o seu próprio estilo,
deixando a cargo do ouvinte a proposição que lhe agradar. “A C9 já vinha
utilizando o museu como base para incursões musicais em Feira de Santana, e já tocamos
também nas Quartas de Jazz, no Jeca Total, na UEFS. Somos abertos a momentos,
emoções, à presença de espírito”, disse Bel da Bonita.
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| C9 Jazz Band |
O grupo já tocou também no Vale do Capão e no festival Ressonar. O
mistério musical talvez seja a qualidade da C9. Quem vai a seus shows pode
esperar de tudo, porque o campo de possibilidades que a música deles oferece
tem mais a ver com o espírito do que com o que já se encontra consubstanciado.
O evento estava lotado. O funcionário público Willian Ledoux estava pela primeira vez no evento. “Eu só conhecia o som dos grupos pela internet. Espero que seja proveitoso para que eu venha na próxima vez”, disse ele. Outra apreciadora que estava na plateia, Rosilene Miranda, afirmou que foi para conhecer o projeto e para acompanhar o marido que gosta desses estilos musicais. E completou “Vim ver a exposição fotográfica que retrata a história de Feira de Santana”.
O evento estava lotado. O funcionário público Willian Ledoux estava pela primeira vez no evento. “Eu só conhecia o som dos grupos pela internet. Espero que seja proveitoso para que eu venha na próxima vez”, disse ele. Outra apreciadora que estava na plateia, Rosilene Miranda, afirmou que foi para conhecer o projeto e para acompanhar o marido que gosta desses estilos musicais. E completou “Vim ver a exposição fotográfica que retrata a história de Feira de Santana”.
Sob a direção de Washington Queiroz, a mostra fotográfica “Exposição
Vaqueiros” reuniu imagens de Ailton Getulio e Lucas Pessoa, que fotografaram o universo
do vaqueiro através da ambiência do próprio, elemento que ajudou a construir a
história de Feira de Santana com bravura.
Num segundo momento musical, Uyatã Rayra e a Ira de Rá, nome advindo de
um trocadilho, adentrou o palco e destilou sons afros com outros estilos
populares, como o reggae, e misturou os mesmos com jazz. Com um figurino
diferente, Ravel, guitarrista, explicou que as indumentárias vão aparecendo
durante a construção dos shows. “Pensamos a relação do show de acordo com cada
momento. É algo bem à vontade, e caricaturas de nós mesmos, nada de
formalidade.” O grupo já se apresentou em Lençóis, Cruz das Almas e Jacobina.
O projeto Música no Museu terá continuidade, com 1 domingo por mês, nos
meses de outubro, novembro e dezembro. Além de apresentações musicais,
exposições serão exibidas. A partir do dia 26 de setembro, será a vez de
Gabriel Ferreira mostrar a sua arte.

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