Até o dia 30 de setembro deste ano, como forma democrática de construção
das políticas culturais, a Secretaria de Cultura da Bahia -
SecultBA submete para consulta pública uma versão inicial do texto do
Plano Estadual de Cultura. A intenção é que a sociedade civil possa
contribuir com a definição do texto final e legitimar o documento. O
Plano define as prioridades que são consideradas como condutoras da
política cultural do Estado em um prazo de dez anos (2013-2022). Nele
são reunidas diretrizes, estratégias e ações que perpassam por diversas
áreas e que podem proporcionar efeitos positivos em escala. O documento
poderá ser acessado através do endereço: http://www.consultapec.cultura.ba.gov.br/
A
consulta pública é uma forma de construção compartilhada de diretrizes
de políticas públicas e legislações. Através dela, a sociedade civil e
seus setores podem opinar sobre a proposta, indicar modificações,
justificar sugestões, apreciar as contribuições de outros participantes,
propor alterações conjuntamente, participando ativamente da
política. Além disso, futuramente, poderão também atuar na execução e
acompanhamento do Plano Estadual de Cultura.
A
definição das prioridades que integram o Plano levou em consideração as
demandas indicadas nas quatro conferências estaduais de cultura
realizadas entre 2005 e 2011. Além disso, ao longo de 2012, foram
realizadas reuniões com os membros do Conselho Estadual de Cultura, com
representantes da comissão da rede de Pontos de Cultura da Bahia e com a
diretoria da Associação de Dirigentes Municipais de Cultura. Por fim,
com a submissão do texto do Plano à consulta pública, o documento
fortalecerá a política cultural na Bahia.
No
âmbito da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a elaboração do
documento articulou diversos setores. Foi criado um grupo de trabalho
com a participação de representantes das quatro unidades vinculadas e
das duas superintendências e foram realizadas reuniões com todos os
dirigentes da Secretaria, com funcionários das unidades e com os
representantes territoriais da cultura. Dessa forma, o Plano pode ser
considerado um documento representativo das mais diversas áreas.
Com informações de Aloma Galeano - Coordenadora Macroterritorial de Cultura - SECULT/SUDECULT
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