Acontece no próximo dia 25 de agosto de 2013, domingo, apresentação do Grupo Sal, no Museu de Arte Contemporânea, MAC, às 16 horas, com entrada franca e convidados especiais. O show integra e abre o Projeto Música no Museu, e nesta edição o convidado é o Grupo soteropolitano Tentrio Instrumental, e a produção do evento é da Cúpula do Som.


O Grupo Sal promete apresentação memorável e para marcar todos os presentes, assim como vem fazendo ao longo da turnê que já passou por importantes cidades e celeiros culturais da Bahia e segue para conquistar o Brasil.

Um dos pontos fortes do Grupo Sal é a interatividade e o contato direto com o público apreciador do estilo apresentado pela banda, e essa fusão vem criando ouvintes diferenciados os quais já se sentem e são parte da Banda, compondo a combinação perfeita para um novo conceito em música, arte visual e interatividade. Exemplo disso é o texto construído pelo jornalista Antônio Brito que diz mais sobre a essência da Sal.




Sal – Uma banda (I) Por: Antonio Britto

A banda Sal tem aquele toque de balada que permeia o rock sem estacionar no metálico hard. Tem consciência de que nasceu no seu tempo: o de condimentar mensagens que transitam para além do coração. Leve e estruturada, ela não copia absolutamente nada. Rejeita a falta do que fazer e cria. Para valorizar concretamente suas iniciativas experimentais, a Sal vai literalmente às fontes. Transpirando poeiras de sóis ardentes e absorvendo o orvalho de madrigais busca a singularidade no plural. Viaja por penhascos metafóricos, picos verdejantes e colinas surreais, e não se furta a revisitas. Em cada aventura ela perscruta ângulos feéricos e cromáticos imperceptíveis e os enquadra numa arte sonora que não se repete. Recoberta de razões originais ela volta à base. Isola-se na Cúpula do som, sua ilha de produção para o cometimento de inovações. É aí que a Sal despreza todo o marasmo previsível no profano ou no sagrado de qualquer monotonia. É aí que subvertendo “ordens” e “sistemas” a banda se especializa na construção de letras e melodias: arquitetura que exprime a filosofia de seu confronto com a sociedade contemporânea – retrógrada e descartável. Sem pretender o inalcançável, mas com a química de elemento onipresente, a Sal ensaia-se para o universal.

Define-se pela psicodelia e experimenta-se com a energia imanente a quem tem um recado sério a dar, em estilo próprio de representar. Por via da música, seu fio condutor, ela faz fluir linguagens vocais e instrumentais que não se desmancham no ar. Ignora preconceitos tanto quanto aplaude independência e responsabilidade. Em qualquer sentido semântico ela é crível e incrível.

É a Sal  –  uma banda.  


Fonte: Terra de Lucas – Assessoria de Comunicação Corporativa e Integrada.