Com a frase “SINTO-ME COMPROMISSADO EM COMPARTILHAR
ESTA NOTÍCIA” o artista plástico e músico Gabriel Ferreira relatou o que é do
conhecimento de muita gente e que outras pessoas ainda não sabem, que é a
situação de dificuldades atravessadas pelo espaço “Pouso da Palavra” fundado
pelo poeta e escritor Damário da Cruz, o qual é ponto
turístico na cidade de Cachoeira, Bahia.
"Amigos,
É com grande pesar que venho compartilhar com vocês que as coisas com o Pouso não estão nada boas.
Queria relatar a situação do Pouso para que ninguém seja tomado de surpresa.
O que ocorre é que com a morte de Damário, que já investia dinheiro do próprio bolso mensalmente no espaço, o Pouso vem passando por uma dificuldade financeira insustentável. A Sra. Graça Cruz vem mantendo o espaço desde o falecimento de Damário, que em maio completa 3 anos, contando com a ajuda e colaboração de poucos amigos. Esses escassos amigos e a família, algumas vezes, conseguem realizar algum evento no espaço, cuja verba arrecada auxiliava um pouco nas despesas. Ocorre que, além de pouca e pontual, essa ajuda não supre a necessidade real do Pouso.
Além disso, as pessoas que ainda batalham pelo espaço tem pouquíssima disponibilidade de tempo (inclusive a Sra Graça que trabalha na capital baiana), o que dificulta sobremaneira a situação.
Nunca obtivemos lucro e de uns tempos para cá o prejuízo aumentou muito. O turismo em Cachoeira, como em toda Bahia, diminui consideravelmente, as pessoas depois da morte de Damário visitam menos o espaço, não há alguém com disponibilidade integral para impulsionar o Pouso. Desta forma, estamos sem saída, já que a manutenção com recursos próprios está ficando impossível.
Em agosto de 2012 foi criado o INSTITUTO CULTURAL DAMÁRIO DACRUZ, cujos atos constitutivos e ata de constituição foram registrados no cartório respectivo na cidade de Cachoeira. Isto foi realizado visando inscrever o Pouso (pessoa jurídica agora sem fins lucrativos) em projetos que pudessem subvencionar esse gasto mensal do espaço. Ocorre que, esses projetos não foram lançados até o presente momento, e o sacrifício pessoal está se tornando insustentável.
Desta forma, venho através do mesmo pedir sugestões, ideias, soluções para que não fechemos as portas do nosso amado espaço, cuja importância é inestimável para o povo baiano.
Lembramos que precisamos de uma SOLUÇÃO PERMANENTE, tendo em vista que, infelizmente, por melhores que sejam as iniciativas, eventos esparsos não suprem nossa necessidade.
Conto com a ajuda e colaboração de vocês! Divulguem esse e-mail, entrem em contato com as pessoas que conhecem o Pouso e Damário! Vamos evitar que o sonho do poeta morra!
Atenciosamente,
Pouso da Palavra"
É com grande pesar que venho compartilhar com vocês que as coisas com o Pouso não estão nada boas.
Queria relatar a situação do Pouso para que ninguém seja tomado de surpresa.
O que ocorre é que com a morte de Damário, que já investia dinheiro do próprio bolso mensalmente no espaço, o Pouso vem passando por uma dificuldade financeira insustentável. A Sra. Graça Cruz vem mantendo o espaço desde o falecimento de Damário, que em maio completa 3 anos, contando com a ajuda e colaboração de poucos amigos. Esses escassos amigos e a família, algumas vezes, conseguem realizar algum evento no espaço, cuja verba arrecada auxiliava um pouco nas despesas. Ocorre que, além de pouca e pontual, essa ajuda não supre a necessidade real do Pouso.
Além disso, as pessoas que ainda batalham pelo espaço tem pouquíssima disponibilidade de tempo (inclusive a Sra Graça que trabalha na capital baiana), o que dificulta sobremaneira a situação.
Nunca obtivemos lucro e de uns tempos para cá o prejuízo aumentou muito. O turismo em Cachoeira, como em toda Bahia, diminui consideravelmente, as pessoas depois da morte de Damário visitam menos o espaço, não há alguém com disponibilidade integral para impulsionar o Pouso. Desta forma, estamos sem saída, já que a manutenção com recursos próprios está ficando impossível.
Em agosto de 2012 foi criado o INSTITUTO CULTURAL DAMÁRIO DACRUZ, cujos atos constitutivos e ata de constituição foram registrados no cartório respectivo na cidade de Cachoeira. Isto foi realizado visando inscrever o Pouso (pessoa jurídica agora sem fins lucrativos) em projetos que pudessem subvencionar esse gasto mensal do espaço. Ocorre que, esses projetos não foram lançados até o presente momento, e o sacrifício pessoal está se tornando insustentável.
Desta forma, venho através do mesmo pedir sugestões, ideias, soluções para que não fechemos as portas do nosso amado espaço, cuja importância é inestimável para o povo baiano.
Lembramos que precisamos de uma SOLUÇÃO PERMANENTE, tendo em vista que, infelizmente, por melhores que sejam as iniciativas, eventos esparsos não suprem nossa necessidade.
Conto com a ajuda e colaboração de vocês! Divulguem esse e-mail, entrem em contato com as pessoas que conhecem o Pouso e Damário! Vamos evitar que o sonho do poeta morra!
Atenciosamente,
Pouso da Palavra"
Nós do Terra de Lucas sugerimos que a Fundação
Cultural da Bahia (FUNCEB), faça o que for possível para ajudar a manter e
conservar o espaço que guarda parte da riqueza cultural poetizada de Cachoeira
e da Bahia. Como também alguém que entenda de elaboração de projetos nessa
área, e ainda IPAC, IPHAN enfim, alguém ou algum órgão que seja competente
para tanto. Não queremos assistir o
fechamento do espaço por falta de alguém que se mobilize em torno da questão.
Vale citar também esta nota publicada no Blog da Feira
“Pouso da
Palavra pode fechar as portas
O tradicional espaço cultural Pouso da Palavra, localizado na cidade de
Cachoeira, pode fechar as portas em até três meses. A assunto foi abordado em
matéria do jornal A Tarde, assinada por Chico Castro Jr.
Fundado pelo saudoso poeta e escritor Dámario Dacruz (foto), morto em
2010, o espaço foi concebido nos anos 90 e se tornou ponto de visita
obrigatório para artistas, agitadores culturais, estudantes e turistas em
geral.
Segundo a viúva de Damário, Gal Cruz manter o Pouso
da Palavra aberto representa um gasto mensal de R$ 1.500 para a família. No
entanto, ela alega que não tem mais condições da manter essa despesa.
Ao A Tarde, Gal afirmou: “Eu tirava essa quantia da nossa poupancinha, que era de R$ 30 mil e agora acabou. Não temos mais nada”.
Ao A Tarde, Gal afirmou: “Eu tirava essa quantia da nossa poupancinha, que era de R$ 30 mil e agora acabou. Não temos mais nada”.
Elsimar Pondé
Fonte: Blog da Feira”
0 Comentários
Comente aqui