Por Laísa Melo / Emerson Azevedo



Som, arte, liberdade. A banda Sal, numa mescla inovadora de ritmos, lançou na noite de 03 de maio, no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), o seu primeiro CD intitulado com o nome da banda. O grupo, que tem uma estética própria de sonoridade, alia música à psicodelia e à imagem. Com operação de áudio a cargo de Anselmo Roberto, projeção de imagens de Vinicius Melo, iluminação de palco de Marcus Socco, fotografias de Jaime Sampaio e assistência de palco de Danilo Souza. 



Segundo a vocalista Kleyde Lessa, são elementos que se projetam no imaginário do compositor e também do público. Ela ainda afirma que a Sal transita num universo de experimentação. “Estamos aqui para caminhar pela existência, não de uma forma medíocre, e sim fazendo com que essa existência seja algo mais do que só reproduzir transitando pelo desgaste cultural,” enfatiza.

Com a frase “O sal, assim como o som, dá sabor à vida”, a banda iniciou o show, repleto de variados instrumentos, que iam de contrabaixo e bateria à sanfona e caxixi, assim como os estilos musicais. Durante o espetáculo foi possível extrair sons de blues, jazz, bossa e rock progressivo. Sons que remetiam à natureza, apresentando sutileza, puderam ser degustados por uma variada plateia, que ia de crianças a adultos.
           
Dentre as canções apresentadas: “Outras Vozes”, “Flor Aberta”, Até de manhã”, expressaram a versatilidade dos integrantes, tanto nos instrumentos que tocavam, como nas indumentárias e projeções imagéticas. Também como novidade exclusiva do show de lançamento as participações especiais do artista, poeta, músico e secretário de turismo e cultura de Lençóis Ramiro Luiz Barbosa, e do turismólogo e instrumentista Zé Maloca. 


O percussionista Bel da Bonita chamou a atenção para o fato da reação do público nos locais pelos quais a banda têm passado: “É positiva, mas é de surpresa em alguns lugares. Parece que as pessoas não acreditam que nosso som é possível,” expressou. Ele ainda ressalta que em Feira de Santana as pessoas tem ido a eventos que normalmente não iam, estão dando atenção a outros sentidos. Talvez por isso “Sal é  o que é, é o que pode ser, ” finaliza o músico.

A repercussão nas redes sociais foi imediata feita por vários dos presentes com frases que geralmente denotavam o contato com a experiência de entrar no mundo da Sal “ Cansado da mesmice de todo dia, resolvi ir ao lançamento de um CD do qual ouvi o comercial no rádio. Sozinho, sem nem saber o horário do show, tô eu lá no CUCA. Pra minha surpresa, a banda era de música experimental (sem refrão, estrutura pronta, às vezes até sem sequência pré-definida de acordes). O conceito era de uma experiência audiovisual, e eles conseguiram muito mais do que isso. Deu pra viajar, pra emocionar, pra curtir... E ainda saí com um CD da banda. Enfim, é bom sair um pouco da rotina às vezes. Espontaneidade faz bem \o/´, escreveu Daniel Mota, numa rede social. 


O show contou com a presença da imprensa nas pessoas de: Emanoel Freitas (Viva Feira); Beto Souza (Viva Feira); Jamil Souza (Blog Bahia Geral); Reginaldo Júnior (Portal MF); Carina Góes (Diário Nordestino); Rafaela Lessa (Tv Record); compareceram também os artistas: Marcia Porto, Gilsam, Carol Pereyr, Tito Pereira, Gabriel Ferreira, Joilson Santos, José Cordeiro, Paulo Costa, Cid Fiuza, Ana Matos, Ricardo Pacheco, Leidi Kitai e Charles Sanctus.  


Texto: Laísa Melo e Emerson Azevedo
Fotos: Beto Souza e Jaime Sampaio


Fonte: Assessoria de Comunicação integrada Terra de Lucas