Foto: Laísa Melo




por Laísa Melo

O primeiro dia do Forró Domingueiro (12 de maio), no Botekim Tematic Bar, apresentou o Bando Farinha de Guerra, com marcante regionalismo presente nas suas músicas, com uma variação entre o maracatu, o embolado, o xote e o baião. O grupo, com 12 anos de estrada, se conheceu em 2000 e foi batizado com esse nome através da proposta de unir a música aos elementos do Nordeste.

Daí advém o que eles chamam de som mateiro, que segundo o vocalista Ricardo Pacheco, “É um som no sentido de resgatar as raízes, o que vem da roça, do antigo, simbolizando a resistência,” completa o cantor.  O Bando compõe outras vertentes, que inclui o reggae e o samba de roda, tendo um estilo livre. Dentre as influências, Gilberto Gil, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga.  

Porém, o grupo apresenta canções autorais e fia-se também no sincretismo religioso.
Gabriel Ferreira, percussionista, faz questão de reafirmar as influências rítmicas e a linguagem do regionalismo. Para enfrentar a semana com as energias recarregadas, o Forró continua nos dias 19 e 25 de maio para quem quiser conferir e dançar.