O poder de criar, de pintar, de escrever versos e canções, o poder de entortar um arame, misturar com epoxi e fazer arte. O poder do aperto de mão, do abraço amigo, do beijo sincero. Do sorriso largo e honesto estampado no rosto sem mágoas e sem falsidades.

Ahhh o poder da vida que floresce no campo do coração o sentido chamado amor e ou amizade. Já vivi tudo isso e encantei-me com cada olhar e cada gesto a mim dirigidos. Depois, veio a tormenta da inveja dos incompetentes e fracos ao meu redor, da exclusão por medo que eu fosse um ladrão de cena. Que cena?, Cada um tem o seu próprio espaço, e basta exercer a sua competência e mostrar o que sabe fazer. Sem bajular, sem se humilhar e sem mendigar o aperto de mão dos canalhas, que sorriem ao teu redor com um punhal afiado para tuas costas.

Pobres coitados, arderão no inferno do esquecimento e seus caminhos serão turvos, e somente os cegos lhes seguirão. Podres palavras pulsam da sua boca de mentira, incitando os inocentes que o ajudarão sobreviver. Cuidado, o ultimo degrau da tua escada poderás estar podre, e ao pisa-lo despencarás junto com toda tua arrogância e prepotência. Pára, guiador de cegos, antes que muitos contigo sejam arrastados ao abismo. Cá, estarei eu abraçando os verdadeiros amigos, afagando os meus versos e entoando na minha viola, aquilo que Deus me deu como talento para sobreviver. De ti, jamais lembrarei e afastar-me-ei de tudo que o teu nome esteja inserido ou pronunciado. Segues canalha... Mas cuidado com o ultimo degrau da escada.

Acredito que a poesia, é uma auto biografia a quem a inspiração poética lhe busca.

Sejamos pois, verdadeiros, mesmo que as marcas do dizer sejam açoites em lombos merecíveis de uma critica.

SOU ASSIM, E SE ERRADO ESTOU, QUE O DESTINO ME CONCERTE E ME ORIENTE.


Carlos Silva, poeta e cantador.