Amar é um verbo, sendo, pois, uma ação.
Amor é substantivo, é uma emoção.
Não se trata de uma individualidade.
Eis a emoção na esfera da coletividade.
Alguns dizem que amar é um falar.
Outros dizem que é um expressar.
Não posso calar:
Amar é escutar!
Para isso é preciso conhecer.
Conhecer a si mesmo,
e também o outro
diferente de você.
Acredita-se até que:
A força do amor é a paixão.
Sendo o conhecimento o fundamento do amor.
Intuímos que a paixão é seu abismo.
O amor é como descer o vale, indo à profundeza.
A emoção do amar é uma viagem existencial.
Descer o abismo com alguém ao lado.
É um caminho de intimidade.
O amor não é uma caçada.
Não é um egoísmo por prazer.
Ele é um florescer...
Em pleno vale do eterno amanhecer.
No florescer do amor há um fulgor.
Esse do propósito do espírito.
Eis que o ser humano é um espírito com propósito,
não é, pois, um depósito!
Ao estar se dirigindo ao abismo do ser...
O amor vai revelando a força vital,
Esta que emana da cumplicidade da descida
A intimida na acolhida.
A intimidade é a verdade do amor.
Essa que é conquistada,
construída e desejada,
na relação do amor com a pessoa amada.
É importante continuar indo ao profundo.
Visitar nossos abismos.
Abandonando os rancores.
Deixando fluir os amores.
Nas profundezas dos nossos abismos.
Reconhecemos nossas existências:
aquela da ipseidade,
junto a alteridade.
Primamos na descida pela liberdade,
pelo ingrediente da relação de intimidade
com o autoconhecimento.
Amor como libertação de todo sofrimento.
0 Comentários
Comente aqui