Como se fosse um Dorama: https://www.catarse.me/dorama

Obra conta com participação de diversos autores nacionais.Editora realiza financiamento coletivo para que livro tenha uma versão física.

A graduanda de Licenciatura em Letras Vernáculas da UEFS  e escritora de Feira de Santana (BA), Flávia Duque Cruz, foi uma das vencedores do concursos literários“Como se fosse um Dorama”promovido pela Psiu Editora, que reúne contos sobre a cultura asiática de diversos autores nacionais.“Foi por um acaso que conheci a Psiu Editora pelo instagram e dando uma olhada nos editais, acabei me interessando por esse que para minha sorte teve a data de inscrição prorrogada. Era diferente de qualquer outra proposta editorial que eu já tinha visto, um desafio, uma chance de apresentar para profissionais a habilidade que venho trabalhando silenciosamente em plataformas gratuitas, como o Wattpad. Como boa dorameira desde 2016, me identifiquei, mas me inscrevi sem pretensão, afinal estava atrasada quanto aos prazos. Quando o resultado saiu e meu nome estava na lista de selecionados nem acreditei. Para uma aspirante à escritora de 23 anos, uma oportunidade como essa caiu do céu, principalmente em meio aos dias caóticos que vivemos. Foi como um presente, uma recompensa conquistada por mérito, o que não tem como ser melhor.”, comenta.


COMO SE FOSSE UM DORAMA

O concurso Como Se Fosse Um Dorama foi o primeiro do qual a escritora venceu e coube como uma luva, como se o edital tivesse sido criado especialmente para ela. “Quando comecei a escrever o conto para o concurso não tive dificuldades em direcionar meu estilo de escrita para a proposta do edital, pois percebi que os romances que escrevo costumam sair naturalmente como se fossem um dorama, isto é, partidos de um amor genuíno, cotidiano, singelo, mas intimamente especial, que nos faz acreditar no amor verdadeiro, na amizade sincera e na importância de cada pessoa no mundo”, conta Flávia Duque.  Encontro às claras, o seu conto, revela um episódio muito recorrente nos doramas, o famigerado encontro às cegas ou às escuras. E se você fosse num encontro sem conhecer de fato com quem vai se encontrar e chegando lá descobre que essa pessoa já fez parte da sua vida? Poderia ser um melhor amigo, um amor de infância ou até mesmo um arqui-inimigo. Essa é a situação vivida no conto e que a autora, particularmente, acha que todo mundo deveria viver algum dia, para ter uma boa história para contar ou a título de experiência. Contudo, se não puder viver, as pessoas poderão simplesmente ler o Encontro às claras e saber como seria, imaginar-se naquelas circunstâncias com a pessoa que estivesse em sua mente, e rir, talvez chorar, quem sabe ficar com raiva ou com saudades de um tempo que já passou.

De acordo com Michele Kataoka, uma das organizadoras do livro, a obra que retrata um pouco da cultura dos doramas, que são novelas de 10 a 16 episódios, em média, e que podem ajudar a quebrar os estereótipos que criamos ao que está relacionado a cultura asiática. “Como a comunidade de dorameiras é pequena e meio dispersa, decidimos criar um espaço para que a imaginação crie asas, e que essas pessoas com interesse em comum possam se reunir. Difundir um pouco da cultura asiática, de costumes e idioma, esse é nosso objetivo. E, claro, tudo isso sem preconceito e estereotipo”, explica.

“Como se fosse um Dorama é um projeto com uma proposta jovial trazendo a vibe dorameira que tanto amamos para os contos, cheio de sonhos e amores”, comenta a escritora e também organizadora da obra, Alda Medeiros.

“Trabalhar com a Psiu Editora faz com que eu me sinta em casa, porque eles são como uma família, sabe? Além dos meus outros companheiros, também vencedores do concurso, os quais compõem nossa antologia. Sinto-me confortável trabalhando com todas essas pessoas semelhantes a mim, comprometidas, dorameiras, sonhadoras e muito talentosas. É o início de um sonho estar ingressando na carreira de escritora e a editora e meus colegas não só me encorajam e protegem, mas também me deixam feliz, feliz de saber que estamos chegando perto de uma grande conquista, de mãos dadas. É uma felicidade compartilhada que não seria tão satisfatória se fosse de outra forma.”, acrescenta Flávia Duque.

FINANCIAMENTO COLETIVO

Para que haja uma versão impressa dolivro“Como se Fosse um Dorama” a Psiu Editora, em parceria com os autores, estão realizando um financiamento coletivo, também conhecido como vaquinha virtual, com valor de começar a partir de R$ 15. “A publicação da antologia não será de benefício só nosso, mas também de todas as pessoas que puderem adquirir o livro e desfrutar de tantos contos que nos levam às nuvens e nos fazem esquecer um pouco o quanto viver pode ser difícil”, finaliza Flávia Duque.

O financiamento coletivo pode receber apoios até o dia 19 de dezembro de 2020. Para saber mais sobre segue o link:

Como se fosse um Dorama: https://www.catarse.me/dorama


Fonte: FDC Amorices