Apenas uma simples observação em qualquer ambiente doméstico ou profissional é suficiente para perceber quantos objetos são feitos de plástico. De certa forma a sociedade moderna está imersa em um mundo de plástico. A história e as características desse material mostram o porquê.
A palavra plástico deriva do grego Plastikus que significa próprio para ser moldado ou modelado. Na química é o termo geral usado para materiais macromoleculares que podem ser moldados por ação do calor e/ou pressão. O plástico é provavelmente o material mais presente no nosso cotidiano por reunir uma série de características que o tornam ideal, ou pelo menos conveniente a uma infinidade de aplicações. São leves, resistentes, práticos, versáteis, duráveis e relativamente baratos. Por isso, de um modo geral, boa parte das coisas que temos contato diariamente contém plástico na sua constituição, seja na totalidade ou em algumas partes.
A durabilidade, uma grande virtude desse material, é o que nos causa maiores problemas, pois tendem a permanecer por muito tempo onde foi depositado. Os plásticos são resistentes ao ataque microbiano devido sua dureza, absorção limitada de água e tipo de estrutura química, e depois de descartados, permanecem no meio ambiente durante décadas ou mesmo séculos causando inúmeros impactos. Assim, para que continuemos a nos beneficiar das vantagens desta substância, mudanças de comportamento precisam ser adotadas. O primeiro passo é o descarte consciente separando o plástico e outros resíduos recicláveis do lixo úmido e destinando-os aos pontos de coleta.
Os maiores aliados para essa mudança de comportamento é a educação ambiental, a legislação sobre Gestão de Resíduos Sólidos e Saneamento, e a implementação da Logística Reversa com o objetivo de ampliar o ciclo de vida de muitos materiais e oferecer o destino correto para esses resíduos.
Quando as embalagens plásticas possuem conteúdo altamente poluente, possuem um controle rigoroso e legislação específica sobre responsabilidade compartilhada com programas de logística reversa.
Por Carla Visi 
Texto completo em Revista Estimuladamente