Vida, vida, vida...
Não me peças para não odiar-te
Tens um tão forte ataque contra quem não te aprende.
Não me peças para não amar-te
És a única oportunidade de se saber existência.
Me ordenes o choro
que me faz força.
Me regale o riso
Que renova a vontade de cumprir-te.
Me permita sonhos que me fazem buscar caminhos.
Não passes como a sombra, apenas p-a-s-s-e...
Insististe em permanecer quando por vezes já te havia desistido, me despedido,
me anulado, me encerrado.
Convenceste-me de querer-te
Me fizeste apaixonada
Desejosa por saber-te
Agora não penso mais em outra coisa senão que te tenho.
És minha.
Meu presente Divino, fique!
Fique mais um pouco que o hoje vale a pena.
Que é o ontem sombrio diante das tuas refeituras?
Que é o amanhã duvidoso diante do sol que hoje aquece?
Fique, mas fique com vontade, com rima, melodia, com movimento, com luz,
Sal, brilho e cor.
Nara Mascarenhas.
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