Na oportunidade de conclusão da segunda turma
de Formação Básica em Danças Circulares com a Renata Ramos (Editora TRIOM/SP),
focalizadora consagrada na história de expansão das Danças Circulares no país,
o Centro de Formação Psicologia Para Todos, em parceria com a Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS), oferece o Grande Baile Circular, para todos os membros da comunidade feirense
e região interessados em participar.
Nesta edição, o Baile Circular surge na perspectiva de ampliar a divulgação das
Danças Circulares em Feira de Santana e região a partir de vivências em roda e
encontro de gerações, reconhecendo a importância dessa Prática Integrativa tanto para o contexto da Saúde, quanto para
Educação e Cultura.
Além disso, destaca-se nesta edição do Baile
a continuidade de incentivo a uma prática solidária, sendo que desta vez, por
se realizar na UEFS e em concomitância com a 1ª Re-União dos estudantes
indígenas da UEFS, optou-se em arrecadar quilo de alimento em prol do alojamento
dos vestibulandos Indígenas e Quilombolas, cuja Residência acolherá em
julho/2018, no vestibular da UEFS, aproximadamente 245 vestibulandos, entre
indígenas e quilombolas.
A DANÇA CIRCULAR COMO PRÁTICA INTEGRATIVA E
COMPLEMENTAR
Tendo em vista o ritmo acelerado em que
vivemos atualmente, o volume de trabalho acumulado, a falta de tempo para
organização de melhores modos de viver com saúde e qualidade de vida, além de
práticas opressivas que ainda persistem nas relações humanas, a tendência é o processo
de adoecimento se instalar, ainda que silenciosamente. A tendência é haver mais
opção pelo isolamento, distanciamento de si e dos outros, medo, dentre outros
aspectos que reforçam o processo de adoecimento psíquico.
Neste sentido, priorizar práticas que
potencializam a integração, harmonia, autoconhecimento, solidariedade e cultura
de paz, é necessário. A formação circular já coloca todos os participantes numa
relação de igualdade na roda, em que cada singularidade se expressa livremente
e pode trazer à tona as couraças e entraves que sutilmente bloquearam seus
corpos ao movimento, à troca, à partilha, bem como, pode trazer emoções e
qualidades significativas a serem desenvolvidas.
Nesta perspectiva que a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), instituída pela Portaria 971
GM/MS de 3 de maio de 2006, desenvolve suas práticas considerando o sujeito em
sua totalidade (corpo físico, biopsicosocial e espiritual), sem perder de vista
cada singularidade. O campo das práticas integrativas e complementares,
portanto, sugere:
Prevenção
de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras,
com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na
integração do ser humano com meio ambiente e a sociedade (BRASIL, 2006, p.
10 )
Por conta disso,
inserir essas práticas no contexto de vida ao qual nos submetemos atualmente
está cada vez mais necessário. Além disso, ter o reconhecimento da Dança
Circular como uma Prática Integrativa e Complementar no Sistema Único de Saúde,
através da Portaria 849, 27 de março de 2017, referenda os aspectos já
anunciados. Entretanto, reconhece-se também a importância desse trabalho em
diferentes contextos que se interrelacionam, como educacional e cultural. Sendo
assim, urge a divulgação mais ampliada desse trabalho já iniciado em Feira de
Santana e região, bem como, aproximações e oportunidades de vivências para que
esta ambiência da roda na Dança Circular seja essencialmente percebida.
Portanto, sintam-se todos convidados a participar.
PROGRAMAÇÃO
DIA 17/05/2018
15h
– Palestra: Danças Circulares: uma Prática Integrativa na
Saúde, Educação e Cultura.
Focalizadora:
Renata Carvalho Lima Ramos (TRIOM Editora e Centro de Estudos/SP)
16h
– Vivências de Danças Circulares
Local:
Auditório Central da UEFS
Entrada: 1kg
de alimento não perecível em prol dos vestibulandos Indígenas e Quilombolas
Fonte:
Amanda Novaes e Mariana B. Figuerêdo
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