Feira
de Marias, de Zélias, de Xicas, de Joanas , de Célias, de Lélias, das Marcias,
de Mércia, das Madalenas, de Josanas... das Anas, das Georginas, das
Quitérias... Feira de Cé!
Terra
de Lucas, de Asa, de Cescé, do Roberval, de Juracy, de Carlos, dos Evandros, de
Mateus, de Ângelos, de Romeus...
Feira
de encontros, de encantos e desencontros.
Feira
de Chico Pinto, de Cida, de Alex, Coleirinho, de Marcus Moraes, de Márcio, de
Rafa, do Cris, de Rui, de Valnei, de Ronny e de muita Saudade.
Terra
da cultura, da poesia, dos repentes, dos cordéis, das alegrias.
Feira
da política, dos futricos, dos fuxicos, do disse me disse de uma antiga
província, ou de provincianos?!
Terra
do Samba de Bié, da MPB, do Rock, do Sertanejo, do Jazz, do pagode, do arrocha
e do Axé.
Feira
da Estação, do Tomba, de uma Cidade Nova, do Sobradinho e de tudo que há de
novo.
Feira
dos Livros, da praça, dos bandos, das caminhadas, da Expofeira, das grandes
micaretas, de seu João e de seu Pedro...
Feira
do Cuca, da Fundação, dos Museus, do Maestro, da Margarida, do Amélio, da arte
do Mercado. Feira que é uma Jóia... é luz no Natal encantado.
Terra
do Sertanejo, do feirante, do vaqueiro, do lavrador, do boiadeiro e do
agricultor. Do pedestre, do motorista de ônibus, do motoboy e do
badameiro.
Feira
das Divas, do vozes, da mulher negra, das primas pretas, das cacheadas, do
Feira Noise, da Cúpula do Som, do encontro de jornalistas... da parada que não
é só dos Gays... da musicultura e do beco de energia que todo domingo vira
folia.
Terra
do Gospel, do Sagrado, do candomblé... de todas religiões.
Feira
do observatório Antares, você precisa, ver, ver, ver, ver, olha o Parque do
Saber!!!
Feira
mãe, má, drasta, biológica, adotiva.
Terra
que abraça, que acolhe e que também abandona.
Feira
do BRT e dos protestos. Feira das árvores centenárias X modernidade.
Feira
dos entroncamentos, dos esconderijos que viram manchetes nacionais.
Feira
do Leonardo O pareja e do Caio da ‘bomba’. Feira do Jô e da risada marcante do
Bira.
Feira
que faz chorar e também enxuga lágrimas.
Feira
do Cazumbá, do Tanque da Lili, da Nação, da Santa Mônica, do Sim, da Lagoa
Grande e seus jacarés.
Feira
da rapaziada, do copo cheio de uísque na balada, da modinha da sainha
drapiada.
Feira
do pôr do Sol da UEFS, do calor do dia, do frio da noite, do luar... Bom pra
namorar!
Mais
uma primavera dessa Feira, que o povo ainda insiste em chamar de princesa.
Que
não é mais uma menina há tempo, que já tem filhos grandes e pequenos... netos,
bisnetos, tataranetos, todos pelo mundo....
Que
já sabe andar sozinha por entre as margens do Rio de Jacuípe até a Nóide
Cerqueira.
Quem
te conhece, que te compre, que te vende... que te empreste, Feira!
Quem
te viu e quem te vê. Quer viver, pra te ver ainda mais crescer.
Quem
era tu minha Feira, tão pequenina, mirradinha... uma feirinha.
Imaginei
chegar até aqui, te ver crescer cheia de graça, formosa, bendita e virando uma
Rainha!
Feira
que te amo, minha Feira... nossa Feira!
Feira,
eu te conheço!!
Uma homenagem Pautart Assessoria
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