O show é resultado do projeto de incubação que ao longo de um mês trabalhou a capacitação profissional de músicos de nove bandas selecionadas, provenientes de bairros periféricos de Salvador e municípios da região metropolitana. Nesse período, foram realizadas oficinas de gravação, produção, fotografia, comunicação e cenografia, além da produção de um ensaio fotográfico e da gravação em estúdio de duas músicas autorais para cada banda.

Banda Zuhi mostra ao público o seu trabalho que se traduz pelo rap combinado com a elegância do jazz
(Foto: Denisse Salazar)
Idealizado pelo produtor musical e agitador cultural, Irmão Carlos, o projeto foi criado em 2013, a partir do seu desejo em dar destaque, compartilhar e fazer circular a produção musical realizada nos bairros populares de Salvador. “Eu via muita música original e pulsante rolando na periferia da cidade e pensei em um projeto que colocasse esses músicos em diálogo, além de proporcionar um incentivo à profissionalização dessas bandas. Minha intenção é incentivar a produção autoral, destacando o perfil de cada músico, e levar até eles uma postura empreendedora”.
No repertório do show cada banda apresenta as peculiaridades de sua música autoral, o que reflete o foco do projeto em fortalecer o cenário da música independente na cidade em Salvador. Irmão Carlos apresenta o seu novo disco com um repertório dançante que mistura black music, música eletrônica e blues. A cantora e instrumentista Ana Luisa Barral mescla canções e poemas que passeiam por ritmos como valsa, samba, balada e xote. Para completar a noite, tem ainda a banda Zuhri animando o público com a fusão entre rap e jazz, em músicas espiritualistas e de cunho social racial sem cair no clichê.
Fundo de Cultura
Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artísticas e culturais baianas, o Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. São financiados, preferencialmente, aqueles que, apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
O FCBA está estruturado em quatro linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação - Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Mais informações estão disponíveis no site da Secult.
Fonte: Ascom/Secretaria de Cultura do Estado (Secult)
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