Nessas terras grudentas de lembranças
avermelhadas pelo barro do seguir
vejo terras gente bicho e coivaras
onde preás desafiam as capivaras
onde o amanhã era o ontem do porvir.
Em presságios seguidores caminhantes,
põe-se ao longe novo sol á reluzir
remergulha o pensamento dos meus sonhos
feito fachos de uma cor descolorir
sabiá sai plainando nas alturas,
toda ânsia dos meus passos a me seguir.
E assim a trajetória relatada,
no desuso do entender filologal
o poeta em atritos repensados
na lembrança de uma forma maioral
estica o verso ocultando o entendimento
de quem não tem mente aberta e coisa e tal.
Desentendendo toda métrica exposta
eu desdigo o que trago no embornal, uns pedaços de noticias declaradas, como fosse herança filosofal,
sou da terra dos segredos bem distintos,
entre uns versos escolhidos de jornal.
E pra quem não entende a narrativa, aconselho desnudar a alma em cor, refletir sob o monte do juízo,
toda forma da essência do amor, pois a mente já descansa na ignorância,
renascendo no pensar,uma outra flor.

Carlos Silva