A melhor forma de aprender é
fazer. A ideia é simples, mas a sua aplicação requer mudanças, seja do modelo
em vigor, seja do conceito estabelecido na educação. Esta é a proposta da
Política de Inovação Curricular da Rede de Ensino FTC, que começou a ser
implantada há dois anos e tem como ponto principal o Currículo por
Competências, tema da oficina realizada esta semana (14 e 15/2) para
professores, coordenadores e assessores da FTC Feira de Santana.
Os participantes tiveram vários
momentos para discutir, planejar e fazer, aplicando o princípio da
interdisciplinaridade com o trabalho em grupo. “Fazer sozinho pode ser mais
fácil, mas fazer junto é mais eficaz”, ensina o professor Roberto de Armas
Urquiza, especialista em Currículo por Competências pela Academia Tuning e com
vasta experiência em projetos internacionais relacionados a currículos
inovadores e qualidade na Educação Superior.
O conceito de competência se
aplica não somente à educação, mas à família, e à empresa. Por isso a
importância de desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas. Os
primeiros resultados são animadores, segundo Vanessa Oliveira, que integra o Núcleo de Qualidade Acadêmica da Rede
de Ensino FTC. “Estamos propondo
o plano de ação para potencializar o projeto. É uma forma de socializar os avanços
e continuar”, diz.
Os relatos de práticas bem
sucedidas comprovam o envolvimento dos professores com a nova forma de fazer e
não aceitarem mais o ensino centrado no discurso do professor, conforme analisa
a professora Letícia Suñé, que tem pós-doutorado em Currículo por Competências
pela Universidad de La Habana e é pesquisadora visitante da Universidade
Tiradentes na área de Currículo por Competências. “Cresce a motivação e o
aprendizado. Há progressos perceptíveis”, observa, ao defender a inovação do
processo de ensino aprendizagem, não com mudanças drásticas, mas contínuas.
Por
Madalena de Jesus
Fonte:
Ascom / FTC Feira de Santana
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