Fotos: Gemat/ IPAC
Com
o objetivo de atualizar o Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia
(IPAC-SIC) e conferir a salvaguarda dos bens culturais materiais e imateriais no
norte da Bahia, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) está
trabalhando em conjunto a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Ministério
Público do Estado (MP-BA) nessa região. Entre novembro e dezembro do ano
passado (2016) foram visitados na 39ª edição da FPI os municípios de Paulo
Afonso, Jeremoabo, Abaré, Rodelas, Chorrochó e Santa Brígida, dos territórios
de identidades Semiárido Nordeste II e Itaparica.
“Percebemos
nessa visita a ampliação na atuação da equipe de patrimônio. Pela primeira vez essa
questão foi inserida no sistema e realizamos de educação patrimonial,
importante para a divulgar e preservar os bens com significado e importância
histórica, artística e cultural. Tivemos ainda participação da sociedade na
audiência pública e na apresentação dos resultados da fiscalização”, diz a gerente
de Patrimônio Material (Gemat) do IPAC, Roberta Ventura.
Essa
é a quarta edição da FPI que o IPAC participa. Iniciada em 2002 pelo MP-BA e
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), a ação é um programa
continuado de caráter educativo e preventivo que atua de forma integrada com
mais de 20 órgãos, secretarias e outras instâncias federais, estaduais e
municipais.
Em
Santa Brígida foram analisadas Capela de São Jorge, casa do Beato Pedro Batista
e Capela São Gonçalo. Esses imóveis não possuem proteção legal, nem inventário. Em Jeremoabo, Igreja João Batista,
casa do Barão de Jeremoabo, casa do Coronel Timóteo e casa do Coronel João Sá,
além de conjunto arquitetônico na Praça São Lourenço. Em Abaré, Igreja do
Senhor Antônio do Pambu, ruas e casarios antigos. Já em Chorrochó, Igreja
Matriz, Capela São José da Lagoa e a Casa da Fazenda Fabrício. Em Rodelas, Igreja
São João Batista e entorno.
DIÁLOGO e
PARCERIAS – O diálogo entre MP e IPAC acontece desde março do ano passado
(2015), quando o diretor geral do Instituto, João Carlos de Oliveira, esteve
com o procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel. “O nosso objetivo é aprofundar o diálogo e a
parceria com o MP, como aliado no processo de interlocução com a sociedade
quando tratamos dos bens culturais, sejam eles materiais ou imateriais”,
assinala João Carlos.
Em agosto
passado (2015) a promotora de justiça Luciana Khoury, que coordena a FPI esteve
com a direção do órgão. “A parceria entre IPAC e MP é fundamental para ampliar
as ações na melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais”, disse
ela. Informações: (71) 3321-7736. Sobre tombamentos na Dipat/IPAC: (71)
3116-6731 e dipat.ipac@ipac.ba.gov.br. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter
@ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.
Fonte: Assessoria de
Comunicação – IPAC
Jornalista responsável
Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
Coordenação de
Jornalismo e Edição: Marco Cerqueira (DRT-BA nº1851)
Texto-base e
entrevistas: Elaine Mendes (estagiária Jornalismo)
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