Foto: Jefferson Vieira |
Um conjunto
urbanístico-arquitetônico de origem jesuíta que inclui a Igreja do Senhor da
Ascensão, de 1701, praça e casas do entorno, em Mirandela, município de Banzaê,
pode se tornar Patrimônio Cultural da Bahia. A ideia surgiu na última
quinta-feira (26), na sede do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural
(IPAC), em Salvador, em reunião entre o diretor geral do órgão, João Carlos de
Oliveira, a prefeita de Banzaê, Jailma Gama e técnicos. A intenção é promover
ação transversal que, além do IPAC, inclua a Secretaria de Promoção da
Igualdade (Sepromi), dentre outros órgãos estaduais.
“A igreja já é tombada
provisoriamente desde 2013, mas precisamos realizar estudos para proteger o desenho
urbano típico das missões jesuítas no Brasil”, explica João Carlos. A prefeita
destaca a importância histórico-cultural da região. “Ainda temos a riqueza
cultural da reserva indígena dos Kiriri, para a qual solicitamos apoio da SEI
(Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais) para projeto Lei que dê novo
limite já que parte da aldeia ficou fora de Banzaê, dividida entre Ribeira do
Pombal e Quinjingue”, conta Jailma.
A prefeita Jailma Gama explica
que Banzaê fica a cerca de 410 km de Salvador, e que segundo o IBGE a população
estimada em 2016 era de 13.738 habitantes. “O acesso a Mirandela é pela rodovia
BR-110, no quilômetro 167”, relata ela. O aldeamento católico dos índios Kikiri ‘Saco
dos Morcegos’ foi fundado em 1667 pelo jesuíta João de Barros e em 1701 o padre
Francisco de Matos constrói nova igreja. Dados sobre tombamentos na Gemat/IPAC:
(71) 3116-6742 e gemat.ipac@ipac.ba.gov.br.
Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba
Patrimônio’, instagram ‘@ipac.patrimônio’ e twitter ‘@ipac_ba’.
Fonte: Assessoria de Comunicação – IPAC
Jornalista responsável Geraldo Moniz (DRT-BA nº 1498)
Coordenação de Jornalismo e Edição: Marco Cerqueira (DRT-BA nº1851)
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