O ano de 2017 deve colocar à prova o processo de continuidade de políticas públicas educacionais no país. Se no período de 2013 a 2016 a vitória foi a aprovação de planos de educação em quase 100% das cidades brasileiras, as novas (e antigas) gestões têm como desafio continuar a colocar esses planos em prática, principalmente considerando os processos participativos que já ocorreram em muitos dos municípios, e que devem nortear o monitoramento e a avaliação dos planos.
Assim, ainda que os planos de educação sejam documentos que têm força de lei e se configuram como um importante instrumento contra a descontinuidade das políticas, é preciso que os órgãos e instâncias responsáveis pela sua implementação estejam atentos nesse período de transição para mantê-los no centro do debate durante a próxima gestão. Entre elas, os fóruns municipais de educação têm um papel central neste processo, principalmente nas 4.199 cidades brasileiras em que novos prefeitos tomaram posse em 2017.
Fonte: De Olho nos Planos
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