Estudantes
de Biologia e áreas afins, professores e cientistas de várias partes do Brasil
e de outras países estão reunidos na FTC Feira de Santana, de hoje até sábado
(26), no XI Simpósio de Etnobiologia e Etnoecologia. O evento é realizado pela
Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE) e Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mais de 300 pessoas estão participando das
atividades, incluindo palestras, minicursos e exposições.
Na
solenidade de abertura, que contou com a participação do reitor da UEFS,
Evandro Nascimento, a diretora da FTC Feira de Santana, professora Marcly
Amorim Pizzani, falou da ligação pessoal que mantém com a Universidade, como
ex-aluna e professora e ressaltou a importância dos temas em debate. “A
Faculdade abre as portas para este evento com a consciência de sua relevância
não somente para o meio acadêmico, mas para a comunidade como um todo”, disse.
Dentre esses
temas, destaque para o aquecimento global, abordada de forma magistral pelo
conferencista José Geraldo Wanderley Marques, que considerou a questão “de suma
urgência”. Partindo da máxima de que “o que nos move é a dúvida”, o cientista alertou
para a necessidade de questionamentos incisivos sobre o assunto, exatamente
como propõe o Simpósio, cujo tema central é “Feira +
20: Bem-viver e pós-desenvolvimento”.
O
primeiro dia do Simpósio, coordenado pelo professor da UEFS e presidente da
SBBE Eraldo Medeiros Costa Neto, foi marcado por uma programação diversificada,
com momentos marcantes como a homenagem póstuma ao professor Alberto Kioharu
Nishida (Guy), feita pelo professor Franscisco José (Franzé). Houve também
apresentação de um número de dança tribal, uma forma de exaltação à terra, No
roteiro dos participantes, ainda, o I Festival de Sementes Crioulas da Bahia.
Enviado por Madalena de Jesus (Ascom/FTC)
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