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Foto: IPACSIC - Vivian Lene |
Centenas
de plantas, arquivos fotográficos e formulários originais sobre imóveis e
monumentos de importância arquitetônico-histórico que integram o Inventário de Proteção do Acervo Cultural da
Bahia (IPAC-SIC) passam a ser salvaguardados pelo Centro de Documentação e
Memória (Cedom) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). O
centro está localizado em um prédio barroco de quatro andares na Rua Gregório
de Mattos, nº29, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.
Criado há 33 anos, o Inventário se tornou referência
em todo o Brasil para estudiosos e pesquisadores de arquitetura, história,
arte, patrimônio cultural e restauração. Até hoje, não existe produto similar
no país. O diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira, informa que as
pesquisas foram coordenadas na década de 1980, pelo arquiteto Paulo Ormindo de Azevedo
com a participação da arquiteta Vivian Lene Costa, responsável pela organização
do acervo. “Esse trabalho gerou sete volumes onde se encontram dados e análises
arquitetônicas, artístico-culturais e históricas das principais edificações
baianas, sob uma divisão regional”, explica João Carlos.
Antes,
os documentos estavam sob a guarda da Gerência de Patrimônio Material do IPAC,
na Rua 28 de Setembro, Viaduto da Sé. Os documentos guardam o registro de
muitos monumentos encontrados no estado e não somente de imóveis tombados. Vivian
Lene explica que nem todos os monumentos foram publicados no inventário. “Incluímos
os mais relevantes e reconhecidos pela comunidade e amostragens da mesma série
tipológica”, esclarece a arquiteta. O trabalho recebeu vários prêmios de
reconhecimento. Um deles, da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante o
Curso de Restauração no Centro de Restauração de Bens Móveis e Imóveis da
Cidade do México à Vivian Lene. O inventário é considerado a ‘bíblia dos
arquitetos’. “Ouvi isso de técnicos do IPHAN”, afirma a arquiteta Vivian.
FOTOS, LIVROS e
BIBLIOTECA – O diretor do IPAC ressalta que o Cedom dispõe ainda de
4,7 mil documentos reunidos em quase 50 anos de existência do IPAC. “São plantas,
projetos e cadastros arquitetônicos, mapas, croquis e esboços produzidos entre
os anos de 1969 e 2016”, diz João Carlos. O local tem ainda um arquivo
fotográfico com cerca de 150 mil imagens. “Há fotos digitais e analógicas
(impressas e negativas) em preto e branco e coloridas; além de filmes,
fotogramas, slides, reproduções antigas e álbuns”, diz o coordenador de
Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, Ackermann Leal.
No
mesmo prédio, está instalada a Biblioteca Manuel Querino do IPAC com 220 obras
raras datadas dos séculos XVIII, XIX e XX. Acesse seu acervo: http://biblio.ipac.ba.gov.br. O Cedom/Coad do IPAC também guarda
os livros editados pelo Instituto: http://www.ipac.ba.gov.br/downloads#aba-4. Mais informações via telefones
(71) 3116-6737 e 3116-6945, ou endereços eletrônicos cepa.apoio@ipac.ba.gov.br e coad.ipac@ipac.ba.gov.br. Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, o facebook ‘Ipacba Patrimônio’, o
twitter ‘@ipac_ba’ e o instagram ‘@ipac.patrimonio’.
Assessoria de Comunicação – IPAC
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº
1498)
Texto-base: Daiana Sacramento
Coordenação de Jornalismo e Edição: Marco Cerqueira (DRT-BA nº1851)
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