A
noite do dia 12 de junho foi movida à música e sentimento de saudade no Museu
de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC). Mais uma vez o projeto Música
no Museu encerrou um ciclo. Chula, MPB e baião foram os principais ingredientes,
não deixando de dar espaço a outros ritmos.
Raymundo
Sodré fez a alegria invadir o espaço. O artista, que aos 8 anos de idade já
tinha contato com o atabaque nos terreiros de candomblé, e aos 16 implementou o
violão a suas cantorias, mostrou porque na sua mistura percussiva e melódica
ninguém fica parado. Foi um show bem dançante. Ao falar da canção “A Massa”, o
cantor lembrou-se da mãe. “A Massa me consagrou em 1980. Foi um reconhecimento.
Pena minha mãe não estar para ver o que me ensinou. Dá orgulho fazer algo que
atravessa o tempo e está vivo”. Raymundo, que morou em outros estados e também
fora do Brasil, afirmou que da Bahia não sai mais. Só para cantar e voltar.
O
show “Diverso”, de Ramon Lima, reuniu composições do artista de álbuns antigos
e novas composições. Ramon continuou colocando o público para dançar. Bastante
animado, convidou a todos para se mexerem ao som de salsa e reggae, dentre
outros estilos que executou.
Mais
sublime, Juliana Greyce findou o evento. Tida como a ovelha negra da família, já
que é a única artista, ela classificou o projeto como uma oportunidade
maravilhosa para mostrar o seu trabalho autoral. A cantora, que quando mais
nova ligava para o rádio e pedia músicas, tem o desejo de cantar com Tulipa
Ruiz. Até início de 2017, Juliana está com previsão de lançar um DVD.
A
última noite do projeto Música no Museu terminou sob aplausos, com diversão,
agradecimentos e vozes que perguntavam “é o último dia?”, pairando no ar a
vontade da continuidade de um evento musical que busca agregar lazer a som de
qualidade e variados gêneros musicais.
Este
projeto tem o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de
Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Em
parceria com a Cúpula do Som, Museu de Arte Contemporânea (MAC), Fundação
Municipal Egberto Costa e Secretaria de Cultura de Feira de Santana.
por Laísa Melo
Ascom
Cúpula do Som





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