Atinge entre 25% e 30% da população brasileira adulta, chegando a mais de
50% após os 60 anos. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25%
dos casos de insuficiência renal terminal no país. São estatísticas como essas
que evidenciam a importância de se cuidar para evitar a hipertensão arterial, e
que também são justificativas para ter sido instituído o “Dia Nacional de
Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta terça-feira (26).
De acordo com o cardiologista Cláudio Rocha, a hipertensão é
diagnosticada quando o paciente apresenta, de forma sistemática, uma pressão
arterial igual ou superior a 14 por 9. “Sintomas como dor de cabeça, tonturas,
desmaios e dor no peito podem ser sinais da hipertensão. Porém, na maioria dos
casos a doença é silenciosa e esse é o grande perigo”, alerta.
Por conta dos hábitos da vida moderna, como trabalhar demais e se cuidar
de menos, cada vez mais jovens são diagnosticados com hipertensão. Segundo dr.
Cláudio Rocha os costumes alimentares de cada região também interferem e muito
na incidência da doença. “No Nordeste, por exemplo, as pessoas costumam ingerir
muitas carnes conservadas com sal”, lembra.
Outro fator preocupante da hipertensão é que ela, no geral, é uma doença
sem cura. É possível controlar a pressão arterial com medicamentos e adoção de
hábitos saudáveis. Somente quando ela é secundária a alguma patologia, como
doença renal, obesidade mórbida, por exemplo, a hipertensão pode ser resolvida,
tratando-se esses fatores.
Para garantir a saúde do coração, os especialistas são unânimes. “Medir a
pressão arterial, fazer exercícios físicos aeróbicos, controlar o peso, a
alimentação, e visitar o médico periodicamente, são hábitos que reduzem os
riscos das doenças cardiovasculares, incluindo a hipertensão”, explicou Rocha.
Fonte: Notre Comunicação


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